27 de agosto de 2014

Vá conhecer o Butantan Food Park!

No final do ano passado, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, sancionou a lei que permite a presença de food trucks nas ruas - o que foi um grande avanço para a cidade que, seguindo os modelos de Nova Iorque e algumas capitais europeias, pretendia oferecer comida boa e barata para turistas e moradores.

Não demorou muito para que diversos tipos de food trucks aparecessem por aí. Hamburguerias, sorveterias e até mesmo cantinas italianas móveis passaram a fazer parte da realidade dos paulistanos. No entanto, algo muito mais legal ocorreu: começaram a surgir, em São Paulo, locais que agrupam todos esses food trucks, permitindo que cada um dos visitantes tenha uma variedade de opções muito maior para escolher.

Batata-frita no cone da Henri's Creperia Artesanal

Sábado passado, fui com meu namorado e alguns amigos no Butantan Food Park, um desses lugares que disponibilizam espaço para os food trucks estacionarem. Por ser do lado da minha casa, já fazia algum tempo que eu estava com vontade de conhecer o local e, depois de tanto enrolar, finalmente consegui ir. 

O Butantan Food Park, localizado a 500 m da estação de metrô Butantã, possui fácil acesso e o dia, ensolarado e quente, estava ótimo para um passeio ao ar livre. Então, quando cheguei por volta das 13h, logo de cara já notei a movimentação na rua. Famílias e amigos passeavam e se decidiam em relação ao que iriam comer: batata-frita, acarajé, hambúrgueres, sorvetes, churros e até mesmo macarons faziam parte das opções.

Polenta com molho de calabresa do La Polenta

Como vocês já imaginavam, é claro que eu não poderia ir visitar o Butantan Food Park sem experimentar algum dos famosos hambúrgueres de lá. No entanto, logo de cara dividi com meus amigos uma porção de batata-frita no estilo belga da Henri's Creperia Artesanal, servida em um cone e com um delicioso molho de alho por cima, e outra de polenta frita com molho de calabresa do La Polenta. Que delícias! As duas porções, se eu não me engano, custaram R$ 15,00 cada, o que pode parecer um pouco caro, não fosse o fato de que eram bem servidas e muitíssimos saborosas.

Acarajé do Acarajé da Barra

Então, eu e meu namorado resolvemos ir atrás do acarajé, por isso, fomos até a barraquinha mais baiana do Butantan Food Park: a Acarajé da Barra. Dividimos um acarajé, que foi R$ 15,00, e era mesmo muito gostoso! No entanto, se tiver que comparar com outros pratos que experimentamos, o acarajé talvez tenha sido o mais sem graça de todos. Era bom, mas achei caro e sem nada demais.

Mesmo assim, ainda não estávamos satisfeitos. Então foi a vez do hambúrguer! Depois de passear por todos os food trucks do Butantan Food Park, finalmente optamos pelo Porco Burguer (R$ 20,00), da Augusta Bakery: hambúrguer suíno (48 horas marinado em vinho e ervas), chutney de cebola, molho barbecue, queijo e pão australiano. Se preciso falar que estava incrível e que eu poderia com mais uns 15 deles sem enjoar? Não preciso, basta analisar a imagem:

Porco Burguer do Augusta Bakery

Depois disso, talvez vocês achem que a gente já estava satisfeito. Mas como havíamos dividido tudo e tínhamos o objetivo de experimentar várias comidinhas gostosas, partimos para os doces. Para começar, cada um de nós tomou uma paleta mexicana do Me Gusta (entre R$ 6,00 e R$ 10,00, eu acho), que eram todas incríveis! Confesso que achei a minha mais sem graça, porque era de morango com creme, mas a de banana com Nutella e a de morango com leite condensado estavam maravilhosas! Por fim, ainda comemos um churros do Churros Tentação, que é uma das maravilhas gastronômicas mais sensacionais do mundo e que fechou o passeio com chave de ouro. Recheado de Nutella (R$ 10,00), o churro é enorme e crocante, além de conter muito recheio e muita cobertura. Vale muitíssimo a pena!

Paleta mexicana de morango com creme do Me Gusta

Além disso, meus amigos experimentaram alguns outros pratos, como o waffleburger, um fondue de chocolate e frutas e também um lanche de picanha defumada e nenhum deles passou dos R$ 20,00. No entanto, algo que notamos é que, conforme foi chegando o final do dia, algumas barracas começaram a fechar, pois já haviam vendido tudo e não costumam repor os produtos. Por isso, é melhor chegar cedo!

Churros de Nutella do Churros Tentação

Todos os dias, o Butantan Food Park muda os restaurantes que estão expostos, o que deixa a experiência muito mais legal: você nunca saberá o que pode encontrar por lá. Por isso, caso sua primeira experiência não tenha sido muito satisfatória - vi pessoas reclamarem da quantidade de visitantes e das poucas mesas, por exemplo -, vá outra vez! Só não se esqueça de levar também dinheiro, porque algumas barracas não aceitam cartão, e que lá é uma espécie de feira, então não espere garçons e lugares confortáveis para sentar. A ideia é passear, experimentar coisas novas e, claro, aproveitar um pouco mais a cultura e gastronomia que cada país possui. A experiência é incrível e você sai de lá já esperando voltar! Uma delícia!

25 de agosto de 2014

É no terceiro livro que Instrumentos Mortais finalmente engata!

Confesso que, desde que li Cidade das Cinzas, havia perdido um pouco a vontade de continuar a série Instrumentos Mortais. No entanto, como sabia que não ia conseguir ficar sem saber o fim da história, acabei comprando o terceiro livro, chamado de Cidade de Vidro, e depois de terminá-lo, na semana passada, percebi que, embora apresente algumas falhas, a série tem grande potencial de se tornar uma das minhas favoritas!

Depois que descobre o que deve fazer para salvar a sua mãe, Clary precisa viajar até Alicante, a Cidade de Vidro, para encontrar Ragnor Fell, um feiticeiro que sabe exatamente o que ocorreu com Jocelyn. O problema é que seu irmão, Jace, não quer que ela corra riscos, e então cria um plano para deixá-la em Nova Iorque. O que ele não espera, no entanto, é que Clary esteja controlando cada vez mais os seus poderes e que seja capaz de criar um portal para chegar até a cidade sem a ajuda de ninguém. Ao mesmo tempo, Simon acaba sendo carregado até Alicante, onde teoricamente não poderia ir, e Valentim, por sua vez, está cada vez mais perto de convocar um exército de demônios para destruir quem quer que fique em seu caminho.


Quando comecei a ler Cidade de Vidro, eu não sabia, mas esse era para ser o final de uma trilogia. Por isso, talvez, esse livro tenha muito mais ação do que os anteriores! Em Cidade de Vidro, a história finalmente se desenrola e acabamos descobrindo mais informações sobre o passado de Clary e Jace, além de entender os verdadeiros motivos que fizeram Valentim agir da maneira que age.

Confesso que agora que tantas coisas aconteceram, eu fiquei com mais vontade de ler os próximos volumes de Instrumentos Mortais - Cidade dos Anjos Caídos, Cidade das Almas Perdidas e Cidade do Fogo Celestial. E já até imagino qual será a continuação, pois uma pontinha do enredo ficou solta e sem conclusão. 

De qualquer maneira, Cidade de Vidro me surpreendeu muito positivamente, por ser uma história mais fluida e complexa. Por causa disso, recomendo, sim, que vocês leiam a série Instrumentos Mortais, já que o primeiro livro, Cidade dos Ossos, eu também amei! 

18 de agosto de 2014

Que tal conhecer uma das pizzarias mais tradicionais de São Paulo?

Pizza é bom e todo mundo gosta. Eu, pelo menos, amo. E dei sorte de ter nascido em São Paulo, sem dúvida a cidade que mais inventa tipo de pizza na face da Terra. Aqui, há quem coma pizza até de estrogonofe, viu? No entanto, as pizzarias tradicionais também fazem o maior sucesso e é de uma delas que quero falar hoje.

Semana passada, saí para jantar com a família do meu namorado na Pizzaria Margherita, localizada nos Jardins. Eu já havia ido jantar lá com uma amiga minha, porém lembro que na época não tinha gostado tanto porque prefiro massas mais finas. Dessa vez, no entanto, pedimos a espessura da massa diferente - coisa que eu nem pensei em fazer da outra vez - e outros sabores, o que mudou totalmente a minha concepção sobre o lugar.

Broccolino

Como estávamos em mais de 10 pessoas, pudemos escolher vários sabores diferentes. Logo de cara, o meu cunhado, que era o aniversariante, avisou que a pizza Broccolino era uma das que ele mais gostava! Então, pedimos uma inteira dessa. A pizza Broccolino é feita com molho de tomate, brócolis cozido a vapor e requeijão, tudo salpicado com parmesão e bacon. E realmente era uma delícia! Eu experimentei apenas um pedacinho e adorei.

Além disso, também pedimos uma de quatro queijos com presunto cru que estava incrível! Eu não sou a maior fã do mundo de queijo, mas por sugestão de uma amiga, escolhi metade da Quattro Formaggi di Parma. Gente, que pizza deliciosa! Todo mundo adorou tanto que tivemos que pedir outra somente deste sabor. Os queijos não são muito fortes, então dá para comer sem enjoar, sabe?

Quattro Formaggi di Parma

Por fim, ainda experimentei um pedaço da pizza Tropicale que, sem dúvida, foi a minha favorita. Pode esquecer toda pizza de palmito que você já comeu na sua vida, essa é infinitamente melhor! Feita com molho de tomate, cebola roxa, requeijão, parmesão e aqueles palmitos gigantescos que são amor à primeira mordida, a Tropicale não é nem um pouco enjoativa, enquanto a cebola não encobre o sabor dos outros ingredientes.

Como vocês podem perceber, então, a Pizzaria Margherita é daquelas para ir com bastante fome. No entanto, mesmo comendo mais do que costumo comer - dessa vez foram três fatias! -, não saí com a sensação de que havia exagerado. A massa é tão leve e os ingredientes tão bem escolhidos, que na verdade talvez até poderia comer mais. Com peso na consciência, é claro, mas com muito prazer!

Tropicale

14 de agosto de 2014

Você já comeu as deliciosas sobremesas belgas?

Sábado, como vocês podem perceber, foi o dia da gastronomia e da cultura para mim! Fui à exposição do Castelo Rá-Tim-Bum, vi Guardiões da Galáxia, comi no Don Mariano e, pra finalizar com chave de ouro, ainda fui conhecer o Belga Corner!

O Belga Corner está localizado no Itaim e eu sempre tive a vontade de ir lá. Afinal, waffles e crepes nunca são ruins e ter um local aqui no Brasil especializado na gastronomia belga me enchia de água na boca! No sábado, então, após comer a deliciosa paella do Don Mariano, eu e meu namorado resolvemos dar uma passada no Belga Corner e saborear algumas de suas sobremesas.

Crepe com sorvete e calda de chocolate belga

O Belga Corner, na realidade, parece mais um café fofinho. É simples, mas bem iluminado e arejado, e quando chegamos haviam algumas pessoas almoçando. Eu não sabia, mas parece que os pratos de lá são deliciosos, com destaque para a batata-frita, que parecia muito boa e que já elogiaram para mim antes. Então, na próxima vez que eu for, com certeza vou querer experimentar outras comidas!

De qualquer maneira, eu optei por um waffle belga que, pra mim, é muito mais gostoso do que aqueles que comemos em outros cafés. O waffle belga é mais crocante e, com a calda de chocolate belga que o acompanhava, ficou incrível. Meu namorado, por sua vez, optou por um crepe recheado de sorvete de creme com a famosa calda de chocolate belga também.

Waffle belga com chantilly e calda de chocolate belga

Nem preciso falar que experimentei a sobremesa dele também, né? E estava muito boa! A combinação do crepe com o sorvete de creme e a calda de chocolate belga fez muito sentido e eu me impressionei com o resultado. O Belga Corner, então, é um ótimo local para ir comer uma sobremesa ou tomar um café à tarde. Não é muito barato - as duas sobremesas deram R$ 40,00 - mas pela qualidade dos doces eu diria que, sim, vale a pena!

13 de agosto de 2014

A deliciosa paella do Don Mariano!

No meio das inúmeras hamburguerias do Itaim, em São Paulo, há um restaurante que, pela fachada simples, talvez passe despercebido por quem não conhece a região. Chamado de Don Mariano, o local é especializado em cozinha espanhola e abre tanto durante a semana, com pratos executivos, como aos fins de semana, com uma paella de brilhar os olhos.

Sábado, eu e meu namorado fomos à exposição do Castelo Rá-Tim-Bum logo cedo e, após analisarmos as opções, resolvemos ir andando do MIS (Museu de Imagem e Som) até o bairro do Itaim que, sem dúvida, é uma das melhores regiões para se comer. Como o clima estava um pouco gelado, resolvemos ir até o Don Mariano.


Chegamos assim que o restaurante abriu, ao meio-dia, e um garçom muito simpático nos levou até a mesa. Como já sabíamos o que queríamos comer, a paella, não demoramos muito para fazer nosso pedido. Optamos por uma paella para uma pessoa (R$ 52,00) e um chá e um suco de uva para beber. Aos sábados, o Don Mariano possui uma promoção muito legal: uma paella para duas pessoas com uma sangria pequena por apenas R$ 90,00. Achamos interessante, mas como eu estava dirigindo, resolvemos ficar sem álcool mesmo.

Já que estávamos com fome, acabamos pedindo também o couvert, que continha pão francês e pão italiano, salame espanhol, manteiga, pimentão e azeitonas. Tudo muito delicioso! Os pães estavam superfrescos e bem crocantes, enquanto os pimentões eram um caso à parte: muito bem temperados! As azeitonas, além disso, eram suculentas, enquanto o salame espanhol era muitíssimo saboroso.


Embora tivesse lido em resenhas por aí que duas pessoas se fartariam de comer a paella para apenas uma pessoa, isso não é verdade. O prato era bastante farto, sim, para uma pessoa, mas deu certinho para nós dois. Lembrando que havíamos comido o couvert antes, ou seja, talvez tivéssemos que pedir algum outro prato caso não tivesse a entrada.

De qualquer maneira, a paella é deliciosa! E vale a pena mesmo! O prato vem com muitos frutos do mar, o que sabemos que nem sempre acontece, e o tempero é uma delícia. Se você gosta de camarão, ainda, prepare-se para unidades enormes no seu prato, isso sem contar o restante dos ingredientes. Além disso, não se esqueça de saborear a pimenta que fica na mesa e que dá um toque todo especial à refeição. Uma delícia! 

12 de agosto de 2014

Os filmes de Robin Williams que marcaram a nossa infância!

O mundo ficou mais triste ontem quando descobrimos que Robin Williams se foi. Pode até ser que ele não seja o seu ator favorito, como não era o meu, mas dá um apertinho no coração lembrar de filmes estrelados por ele que marcaram a nossa infância e adolescência, não dá? Robin Williams, sem dúvida, fez parte de produções que merecem ser lembradas, por isso, resolvi fazer uma lista com os filmes do ator que eu mais gostava. Algum deles é o seu preferido também? :)

Jumanji


Aaah, Jumanji! ❤ Quem nunca quis brincar com esse jogo de tabuleiro que atire a primeira pedra! Eu amava tanto essa história que, mesmo depois de adulta, resolvi comprar o DVD!

Estrelado por Robin Williams junto com a, na época pequena, Kirsten Dunst, o filme conta a história de um jogo de tabuleiro chamado Jumanji que se tornava realidade a partir do momento em que um dos jogadores lançasse os dados. Uma noite de 1969, Alan Parrish começa uma partida com sua amiga Sarah, mas acaba ficando preso dentro do jogo. 26 anos depois, duas crianças se interessam pelo jogo e acabam libertando Alan que, tendo perdido os melhores anos da sua vida, decide terminar a partida para finalmente se libertar.

Aladdin


Muita gente não sabe, mas Aladdin, um dos filmes da Disney que mais recebe o título de “favorito” da criançada, teve uma participação espetacular de Robin Williams, que foi o responsável por dar vida ao Gênio!


Percebe agora as semelhanças? ❤ Aladdin, sem dúvida, é uma história incrível, mas o Gênio é quem dá toda mágica ao filme!

Uma Babá Quase Perfeita


Clássico das Sessões da Tarde, Uma Babá Quase Perfeita era um filme que despertava sentimentos contraditórios em mim, hahaha. Confesso que assisti à história algumas vezes na televisão, mas, e não sei o porquê, acho que acabei enjoando. De qualquer maneira, não dá para negar que esse filme marcou a nossa infância, não é? Uma Babá Quase Perfeita conta a história de Daniel Hillard, um homem que decide se transformar na babá de seus filhos, a Sra. Euphegenia Doubtfire, para participar mais da vida deles. Te lembra algo? :)

Hook: A volta do Capitão Gancho


Além de interpretar um Gênio e uma Babá, Robin Williams também foi o responsável por uma das atuações mais fantásticas de Peter Pan! ❤ Hook: A volta do Capitão Gancho, dessa maneira, conta a história de Peter Banning, um homem de 40 anos que um dia já foi Peter Pan, mas por ter se dedicado tanto ao trabalho, acabou esquecendo a sua origem e também deixando a sua família de lado. Um dia, quando Capitão Gancho retorna e sequestra seus filhos, ele se vê obrigado a voltar para a Terra do Nunca e começa a lembrar de tudo o que passou por lá!

Sociedade dos Poetas Mortos


O único filme dessa lista que não é infantil, Sociedade dos Poetas Mortos fez parte da minha adolescência e, se você ainda não o viu, veja porque vale a pena! A história, que é de 1989, fala sobre um ex-aluno da Welton Academy que, em 1959, retorna à escola preparatória para dar aulas de Literatura. Aos poucos, no entanto, ele começa a se chocar com a ortodoxa direção do colégio, pois seu método de ensino incentiva os alunos a pensarem e a perseguirem as suas paixões. É incrível!


Claro que Robin Williams possui mais diversos filmes que marcaram todas as gerações, mas esses foram os que eu me lembro de ver e rever na televisão toda vez que passava. Sem dúvida, o ator vai deixar muitas saudades, mas talvez essa seja uma boa oportunidade para ir atrás dos filmes que ele estrelou e vê-los pela primeira, segunda ou terceira vez! O que acham? =)

11 de agosto de 2014

Guardiões da Galáxia é filme pra ver várias vezes sem enjoar!

Quando vi o trailer de Guardiões da Galáxia, em uma das minhas idas ao cinema, imediatamente fiquei com vontade de assistir ao filme. Mais porque, confesso, sou muito fã de ficções científicas e de filmes que passam no espaço, do que pelo fato de ser uma nova história da Marvel. Então, nesse sábado, logo após ver a exposição do Castelo Rá-Tim-Bum (faço post ainda nessa semana! ❤) fui ao cinema com o meu namorado e me vi presa em um enredo incrível de cerca de duas horas.


Não sou a maior entendedora de histórias em quadrinhos, então vou falar apenas do filme, tudo bem? Assim sendo, Guardiões da Galáxia conta sobre Peter Quill que, ainda criança, é abduzido do planeta Terra. Ele, então, passa a viver com um grupo de saqueadores e de repente se encontra em uma bela enrascada ao roubar uma esfera que o vilão Ronan quer. Ao mesmo tempo, Peter Quill precisa se entender com quatro personagens peculiares que ou querem capturá-lo ou apenas querem a esfera que ele roubou: Groot, uma árvore humanóide que apenas fala "I am Groot", Gamora, a "filha" de Ronan que tem outros planos para si, Rocket Racoon, um guaxinim extremamente engraçado e meio maluco, e Drax, que tem seus motivos pessoais para querer se vingar de Ronan. O problema é que, ao perceber o que de fato essa esfera é, esses cinco seres têm de aprender a conviver juntos a fim de salvar a galáxia de poderes obscuros que ninguém sozinho consegue controlar.

Lendo esse resumo, até parece que Guardiões da Galáxia é um filme maluco sem sentido algum. No entanto, se você é fã de super-heróis, saiba que vale muito a pena, não só pelos efeitos especiais, mas por toda a revolução que o filme traz! Ao invés de super-heróis certinhos, Guardiões da Galáxia possui como personagens principais os famosos anti-heróis que estão longe de serem perfeitos. Todos eles possuem defeitos que talvez fizessem com que outros enredos os caracterizassem como vilões: são assassinos e ladrões, além de viverem baseados em suas próprias leis.


Dessa maneira, não espere do filme discursos muito inspiradores, já que os personagens principais são tão sombrios quando o próprio vilão. No entanto, esteja preparado para tiradas superengraçadas, cenas e efeitos especiais de tirar o fôlego e um enredo que, além de muito bem escrito, ainda abre a possibilidade para novos filmes da mesma franquia. Isso sem contar, é claro, com a trilha sonora, que está dando o que falar e é simplesmente sensacional. Veja, espere pela cena depois dos créditos e não se arrependa! (e se apaixone pelo Groot assim como eu)

7 de agosto de 2014

Budapeste: mais uma versão fantástica de Chico Buarque

Quem adora escrever, e vive disso, sabe que o processo de construção de um texto não é nada fácil. São necessárias várias noites em claro tentando pensar no melhor jeito de escrever uma ideia - isso quando essa ideia existe, é claro. Além disso, é preciso escrever e rescrever trechos inteiros para chegar àquilo que se considera quase perfeito.

Ontem acabei de ler Budapeste, de Chico Buarque, e confesso que, mesmo adorando as composições do cantor, ainda não o conhecia como autor. Dessa maneira, quando comecei a ler esse livro, demorei um pouco para compreender a narrativa e, claro, para entender sobre o que era a história.

Budapeste conta fragmentos da vida de um homem chamado José Costa, que é um escritor anônimo e, como qualquer escritor, adora os idiomas e as palavras. Ele vive no Rio de Janeiro com sua mulher e escreve livros, discursos e artigos para outras pessoas, que fingem ser as autoras de cada um deles. Um dia, ele chega a Budapeste e lá dá de cara com um novo idioma que o encanta na mesma medida que uma outra mulher. 


Costa é uma pessoa confusa e, dessa maneira, a narrativa também é. Ao longo das páginas, são intercalados acontecimentos da vida do personagem principal com fatos que, na verdade, fazem parte das histórias que ele escreve. Além disso, também é retratado o processo de criação de José Costa, que possui manias e vive inquieto, tentando encontrar as melhores e mais poéticas frases. Para mim, na realidade, o ponto-chave de Budapeste é justamente cada livro que José Costa produz e que, na verdade, ocupa em sua vida um espaço muito maior do que sua mulher no Rio de Janeiro ou sua mulher em Budapeste. Os livros dele, dessa maneira, são seus verdadeiros amores e o real motivo para sua felicidade. 

Budapeste, enfim, é um livro que deve ser lido até o fim, pois é contado em primeira pessoa e através das lembranças do personagem e, por isso, não é completamente linear. Confesso que, não fosse o final incrível da história, talvez eu não tivesse gostado tanto de Budapeste, que não possui o estilo dos livros que eu costumo ler. No entanto, após acabar a leitura, passei a pensar em cada acontecimento retrato e acabei me surpreendendo. Por isso, recomendo, sim, o livro que, além de ser genial, ainda descreve alguns lugares, especialmente do Rio de Janeiro, de maneira quase poética.

4 de agosto de 2014

Você se lembra de One Tree Hill?


Sabe aquela sensação de vazio quando acabamos de ler um livro ou assistir a um seriado? Eu acho ela é perfeita porque nos obriga conhecer novos enredos, novas histórias, novos personagens e novos vícios. Foi assim que eu descobri One Tree Hill. Logo após acabar a última temporada de Game of Thrones, fiquei perdida sem saber o que veria em seguida. Então pedi indicações de novas séries e, depois de receber tantas opções, acabei seguindo o conselho de uma amiga minha e me aventurei pela história desse seriado antigo, mas muito, muito fofo.

Confesso que já havia ouvido falar de One Tree Hill, mas nunca tinha parado para assisti-lo. Exceto, talvez, alguns episódios dublados no SBT, quando a série ainda passava por lá. Então, sem conhecer o enredo, baixei o primeiro episódio... E o segundo, o terceiro e o quarto... Quando de repente me vi completamente viciada!

One Tree Hill gira em torno de Lucas Scott, um menino de 16 anos que vive com a sua mãe em uma pequena cidade dos Estados Unidos. Um dia, ele é convidado para fazer parte do time de basquete da escola, os Ravens, e então passa a ter que conviver com seu meio-irmão Nathan e seu pai, Dan, que nunca se importou com ele. Nathan, para piorar as coisas, é o astro da equipe e, por isso, se sente ameaçado por Lucas que não desiste de mostrar todo o seu potencial. Aliado a isso, o menino ainda se apaixona por Peyton, uma líder de torcida que foge ao estereótipo de loira-patricinha e se mostra problemática e com um ótimo gosto musical. O problema é que Peyton namora Nathan e isso faz com que a rivalidade entre os dois irmãos aumente ainda mais.


É claro que One Tree Hill está longe de ter a complexidade de Game of Thrones, mas sabe quando a série te conquista sem precisar de muito? Aos poucos, você começa a conhecer mais sobre a cidade e entende porque cada personagem é exatamente do jeito que é. Então, de repente se pega torcendo por futuros casais, odiando o pai babaca do Nate e até mesmo sente saudades dos dramas da Peyton

A história me lembrou muito de Gilmore Girls no seu início, quando ainda eram Lorelai e Rory contra o resto do mundo. Então, se você sente falta de uma série nesse estilo, tipo The OC ou até Gossip Girl (guardadas as devidas proporções, é claro), saiba que One Tree Hill cumpre muito bem o seu papel: tem personagens fofos, histórias do dia a dia com um pouco de drama e comédia e uma trilha sonora ótima!

30 de julho de 2014

Você conhece a outra série da autora de Jogos Vorazes?

Suzanne Collins está por trás de Jogos Vorazes e, justamente por causa dessa trilogia, é considerada uma das maiores autoras da atualidade. Mas você sabia que ela, tal como mais alguns escritores que a gente adora, possui outra série que a maioria das pessoas não conhece?

Lançado em 2003, o primeiro livro de As Crônicas do Subterrâneo se chama Gregor, o Guerreiro da Superfície e eu descobri essa nova história por acaso. Um dia, estava procurando saber mais sobre Suzanne Collins e me deparei com esse título, que me chamou bastante a atenção. Esse ano, então, dentro da leva de livros que ganhei de aniversário, acabei sendo presenteada também com o primeiro volume da série.


Gregor é um menino de 11 anos bastante humilde que vive em Nova Iorque junto com sua mãe, sua avó, sua irmã Lizzie de sete anos e a caçula Margareth, mais conhecida como Boots, de apenas dois anos. Um dia, após o desaparecimento de seu pai completar dois anos, Gregor e Boots são sugados por um duto de ar dentro da lavanderia do prédio e são levados para uma civilização localizada muitos quilômetros abaixo da superfície. Lá, eles descobrem um mundo em que humanos, baratas, ratos e aranhas precisam conviver entre si e respeitar uns aos outros - o que nem sempre acontece. Após alguns dias lá embaixo, Gregor recebe a incrível notícia de que seu pai pode estar vivo e, então, parte em uma expedição para resgatá-lo tendo como companheiros de viagem criaturas um pouco... diferentes.

Confesso que, quando li a sinopse dessa série, imaginei algo completamente diferente e, de início, não me apaixonei pelos personagens. Afinal, ter que conviver com morcegos, ratos e baratas é algo que vai muito além da minha capacidade de compreensão. No entanto, aos poucos, conforme fui ficando mais por dentro da sociedade que Suzanne Collins inventou, passei a gostar cada vez mais dos personagens, das situações e da dinâmica do subterrâneo.


Claro que Gregor, o Guerreiro da Superfície é um livro de fantasia. Mas não pense que você verá uma Suzanne Collins parecida com Jogos Vorazes. Achei que este livro, talvez por vir antes da obra de ouro da autora, é muito mais infantil, não só no enredo, como na narrativa e no modo como ela é construída. A história é bastante simples e, além disso, algumas situações são resolvidas de maneira muito prática, dando a impressão de que o livro é mais para crianças mesmo. Claro que, assim como em Jogos Vorazes, a criatividade da autora alcançou um novo limite e, por isso, Gregor, o Guerreiro da Superfície acaba sendo uma ótima distração! Leve, divertido e muito diferente. Adorei! E planejo ler os próximos quatro livros, é claro.

29 de julho de 2014

Vai um parmegiana com fritas aí?

Se tem um tipo de restaurante em São Paulo que raramente decepciona é o italiano. Aqui, até mesmo o mais exigente acaba dando o braço a torcer em relação às cantinas italianas. Afinal, na cidade paulistana praticamente 90% da população possui pelo menos um tiquinho de sangue da Itália, mesmo que seja do tataravô, e isso rende boas conversas e muita massa deliciosa.

Semana passada, eu, meu namorado e alguns amigos resolvemos sair para jantar e decidimos ir em uma cantina na Rua Pamplona, próxima à Avenida Paulista, chamada Osteria Generale. Mas nós não estávamos com vontade de comer massa, por incrível que pareça, e sim com vontade de saborear o delicioso parmegiana de lá.



Eu nunca tinha ido na Osteria Generale, mas já sabia como era o local. Por isso, não fiquei impressionada com a simplicidade. Os mais desavisados talvez achem o ambiente muito sem graça, embora tenha camisetas de times de futebol e bandeiras penduradas por todo o teto. Não se assustem, mesmo. A cantina é muito mais do que aparenta ser.

Chegamos por volta das 20h30 e, apesar de ser sexta-feira, o local não estava muito cheio. Pegamos uma mesa para seis pessoas assim que entramos e, para esperar o restante das pessoas, pedimos o couvert – deliciosos pães italianos e torradinhas com uma sardela muitíssimo saborosa – e Coca-Cola de garrafa de vidro, o melhor refrigerante já feito! :P

Depois que nossos amigos chegaram, ainda ficamos batendo papo por muito tempo e acabamos pedindo dois pratos de parmegiana para três pessoas. Veja bem: dois para três. E ainda sobrou! Então, ou você vai com muita fome ou provavelmente vai ter que levar um pouquinho para casa.

www.generale.com.br

Os pratos não demoraram para serem servidos e chegaram quentinhos: arroz, bife à parmegiana e batata-frita. Quer combinação melhor?  O molho, por sua vez, era extremamente saboroso e do jeito que eu mais gosto, de tomate de verdade. As batatas-fritas, ainda, eram bem caseiras e pareciam aquelas que as mães fazem quando estão com pressa: gordinhas, macias por dentro e muito crocantes por fora.

Pela olhada que dei nas outras pessoas que estavam jantando, nós fomos os únicos que pedimos a parmegiana. A maioria das pessoas se deliciou com massas e um belo vinho, o que me fez ter vontade de voltar lá para experimentar outros pratos. E, dessa vez, não pedimos sobremesa, mas mesmo estando em seis, que pediram o couvert e mais de um refrigerante por pessoa, a conta não deu mais do que R$ 55,00 para cada um. Vale a pena!

28 de julho de 2014

Casa Pizza: você quer comer na cozinha, na sala ou no quarto?


Comer no quarto é o terror de todas as mães. Pizza, então? Pior ainda! Para desafiar o reino delas, uma pizzaria em São Paulo possui uma proposta completamente diferente. Ao chegar lá, o cliente não ouve a pergunta de sempre "gostaria de uma mesa próxima à janela?". As opções, na verdade, são um pouco maiores: "gostaria de comer na sala de jantar, na cozinha, no quarto da menina ou no do menino?".

Sábado à noite, saí para jantar com uns amigos. Nossa ideia, então, era encontrar um lugar diferente, mas com uma pizza gostosa. Foi aí que meu namorado lembrou da Casa Pizza, um casarão gigantesco no Itaim Bibi, e que permitia que os clientes comessem em qualquer cômodo.

Chegamos lá por volta das 20h20 e fomos recebidos por atendentes muito, muito simpáticos! O local ainda estava vazio, talvez por causa do tempo chuvoso, por isso não tivemos que ficar na espera. Escolhemos, então, comer na sala de jantar, já que o quarto da menina, o mais legal de todos, estava reservado para uma festa.

Quarto da menina

A CasaPizza possui inúmeros sabores diferentes, então ficamos bastante em dúvida sobre o que pedir. Eu, que sou apaixonada por cogumelos e alho poró, fui a primeira a escolher e pedi metade de champignons, com mix de cogumelos, alho poró, queijo brie e nozes. Os outros pedidos da mesa foram metade de calabresa à moda da casa, metade de alcachofra e metade de peito de peru, queijo e catupiry. Para beber, eu pedi um chá gelado batido com limão e gengibre, meu namorado uma coca e nossos amigos uma garrafa de vinho e duas águas.

Quando as pizzas chegaram, fiquei surpresa com a aparência delas. Pareciam muito apetitosas! E quando provei o sabor que tinha escolhido, comprovei: era deliciosa. A massa das pizzas é bem fininha e o molho de tomate da casa é muito gostoso, o que torna tudo muito leve. Eu, que geralmente não como mais do que dois pedaços, dessa vez comi três e fiquei muito satisfeita, sem aquela sensação de que havia comido exageradamente. Além da minha escolha, experimentei também a pizza de alcachofra, que era deliciosa, e a de calabresa à moda da casa, que achei sensacional. A cebola, ao contrário das pizzas tradicionais, era agridoce e bem fritinha, o que dava um toque crocante ao sabor. Demais!

Champignon e calabresa à moda da casa

Dessa vez, não comemos sobremesas, e mesmo com a garrafa de vinho, a conta não saiu cara. Deu por volta de 200 reais, o que não é muito, considerando a quantidade de coisas que pedimos. Embora eu não seja a maior fã do mundo de pizza, gostei muito da Casa Pizza, e achei os sabores muito diferentes. O atendimento, além disso, tornou a experiência toda muito agradável e fez com que eu passasse o domingo todo falando que queria comer aquelas pizzas novamente. Com certeza vou voltar!

18 de julho de 2014

Demorei, mas finalmente li Cidade das Cinzas!

Quase há um ano, eu escrevi aqui que havia lido Cidade dos Ossos, o primeiro livro da série Os Instrumentos Mortais. Somente essa semana, no entanto, consegui ler Cidade das Cinzas, a continuação. Vocês já leram?

Não sei quanto podemos mudar nesse tempo que passou, mas o fato é que, embora eu tenha adorado Cidade dos Ossos ano passado, não consegui amar tanto Cidade das Cinzas. Não que o livro não seja bom, não é isso. O que aconteceu foi que, para mim, esse segundo livro não revelou tanta coisa e, além disso, tornou-se até mesmo monótono em algumas partes.


Depois que Clary descobriu que na verdade era uma Caçadora das Sombras, sua vida mudou completamente. A partir daquele momento, ela passou a enxergar cada pedacinho de escuridão presente na cidade de Nova Iorque e aprendeu a desconfiar de tudo o que via. Ao mesmo tempo em que tentava descobrir um jeito de acordar a sua mãe no hospital, ela tentou conter todos os sentimentos que sentia por Jace - que descobrira ser, na realidade, o seu irmão -, além de também tentar descobrir os planos de Valentim para impedi-lo.

Cidade das Cinzas, dessa maneira, tinha tudo para ter muito mais ação do que o anterior, que teve que apresentar para o leitor a origem dos Caçadores de Sombras, bem como explicar a presença de demônios, vampiros e lobisomens em Nova Iorque. No entanto, não foi o que aconteceu. Esse novo livro é mais monótono e algumas vezes parece ficar patinando no mesmo lugar, sem evoluir.

É claro que não foi isso que me fez desistir de ler a série toda. Eu vou continuar a lê-la, mesmo que, comparado com outros livros de fantasia, Instrumentos Mortais esteja longe de ter o melhor enredo e os melhores personagens. É apenas uma ótima distração para o longo caminho até o trabalho!

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Também contei aqui como havia sido assistir ao filme Cidade dos Ossos no cinema. Não gostei muito, mas aparentemente, apesar da baixa audiência, foi dado sinal verde para a segunda parte da história ser gravada. Vamos aguardar! (E esperar que seja melhor que o primeiro filme, é claro.)


17 de julho de 2014

Morte Súbita: um lado de Rowling que a gente ainda não conhecia!

A J. K. Rowling é, sem dúvida, uma das maiores escritoras do nosso tempo. Não por ter criado Harry Potter, embora eu ame a série, mas sim porque possui uma das narrativas mais deliciosas que eu já li. Desde que a história bruxo chegou ao fim, me senti órfã de uma autora que através de palavras simples conseguia me transportar do mundo real.

Há algum tempo, tive a oportunidade de ler Morte Súbita, um dos romances mais recentes dela. E, mesmo sabendo que o enredo não possuía qualquer coisa de fantasia, acabei me impressionando com o grau de maturidade que apresentou.

Morte Súbita conta a história da pequena cidade de Pagford que, após a morte inesperada de Barry FairBrother, uma das pessoas mais influentes do local, fica completamente em choque. Ninguém sabe o que vai acontecer com o conselho da cidade, nem o que será dos ideais que FairBrother defendia. Aos poucos, então, vamos conhecendo cada habitante da cidade junto com seus medos, seus receios e seus desejos.


Embora pareça uma narrativa simples, J. K. Rowling se supera nesse livro, fazendo com que apenas uma briga política de um vilarejo se torne algo muito mais grandioso. Através de Pagford, ela recria a nossa sociedade expondo os defeitos e segredos de cada cidadão.

Mas não se engane e ache que, por ser a criadora de Harry Potter, Rowling pegou leve com as descrições. Confesso que logo de cara fiquei um pouco chocada com a riqueza de detalhes de algumas situações. Aos poucos, no entanto, fui me situando e me apaixonando pelos personagens – que, aliás, estão longe de ser perfeitos.

O que me incomodou em Morte Súbita, contudo, foi que não houve um desfecho para a história. Conversando com outras pessoas que leram o mesmo livro, inclusive, fiquei com a sensação de que daria para fazer um outro livro facilmente. Acho, na realidade, que o objetivo da autora era esse mesmo: pegar um fato incomum e, através dele, expor a parte escondida de uma cidade que, de primeiro momento, aparenta ser perfeita.

De qualquer maneira, se você é um fã declarado de J. K. Rowling, assim como eu, recomendo muito que leia Morte Súbita, especialmente porque mostra um lado da autora que a maioria de nós não conhecia!

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Falando em Morte Súbita, recentemente foi confirmado que a história será adaptada para uma série de televisão ainda esse ano. O seriado terá duração total de três horas e será produzida pelos canais HBO. Mal posso esperar para ver! Mas leiam o livro antes, hein? ;)

The Guardian

16 de julho de 2014

Cheio de Charme, de Marian Keyes, é muito mais do que um livro de romance!

Quanta coisa acontece em seis meses, não é? Faz tanto tempo que eu não posto aqui que tenho milhões de novidades para contar. A mais importante delas, no entanto, eu só vou revelar daqui a um tempinho! ;)

Como havia prometido para mim mesma, em 2014 estou lendo muito mais do que estava antes! E, nesse tempo que passou, li inúmeros livros: a continuação de Divergente – que eu não recomendo porque odiei o final, Morte Súbita da J. K. Rowling, Lembra de mim? da Sophie Kinsella, Bling Ring, As Vantagens de Ser Invisível, Quem É Você, Alasca? do John Green... Então, caso vocês queiram a resenha de algum deles, é só falar!

O último livro que li foi Cheio de Charme, da Marian Keyes, a mesma autora de Sushi e Melancia. A história, como tantas outras dela, fala sobre a superação de problemas que, embora algumas pessoas não conheçam ou nunca tenham presenciado, existem e afetam muitos por aí. No caso do livro, não vou falar qual problema é esse, porque ele vai sendo explicado ao longo do enredo, no entanto, já adianto: é um pouco incômodo aceitar que algumas pessoas passam por isso sem agir – o que não significa que a gente não saiba que existam essas pessoas. O problema é que “vivenciar” tal problema, mesmo que através da leitura, torna tudo muito mais real e impressionante.


Cheio de Charme é escrito através do ponto de vista de três mulheres principais, Lola, Grace e Marnie, que possuem uma semelhança: a presença, em alguma parte de suas vidas, de Paddy, um famoso e mulherengo político. E, talvez pela história ter sido contada de forma fragmentada, além do fato de que ela possui quase 800 páginas, eu demorei bastante para terminá-la.

Tudo começa com Lola descobrindo que seu namorado, o político Paddy, está prestes a se casar... Com outra! Então, depois de muito correr atrás dele, ela resolve tirar merecidas férias em uma cabana no interior. Aos poucos, então, Grace aparece na sua vida e, através dela, conhecemos também Marnie, que se relacionou com Paddy no passado.

O livro, embora denso e bastante longo, é bem legal! A narrativa é fluida, de modo que eu conseguia ler mais de 100 páginas por dia facilmente, no entanto o final deixou um pouco a desejar. Não vou contar o que acontece, é claro, mas eu não sou muito fã de histórias que não concluem suas tramas – como foi o caso de Morte Súbita também, por exemplo –, então acho que mais algo deveria ter acontecido.

De qualquer maneira, Marian Keyes, através de Cheio de Charme, aborda um assunto que grande parte da população simplesmente finge que não acontece e, com sua narrativa leve, acaba levando o leitor a uma parte dos relacionamentos que às vezes a gente deixa escondido. Não se deixe assustar pelas numerosas páginas, nem pela história um pouco sem sal no início, viu? Vale a pena!

9 de abril de 2014

Eu gosto do poder que os livros têm em me tirar da realidade. Em me levar para um mundo totalmente novo e completamente diferente daquele em que eu vivo.

Eu gosto de saber que, pelo menos em histórias inventadas, o bem vence o mal. Que aqueles que são ruins geralmente recebem de volta aquilo que fizeram.

Pode parecer inocente ou até mesmo infantil, mas a sensação de não pertencer a esse mundo, quando eu leio, me faz querer devorar páginas e páginas, uma atrás da outra, repetidamente.

Até que ponto esse mundo significa apenas o Brasil ou a sociedade como um todo, incluindo seus valores, esperanças e desejos, eu não sei. O que acontece, no entanto, é que ler me transporta daqui e me faz crer, nem que seja por um momento, que a vida é mais do que isso. Sabe?


1 de abril de 2014

"Divergente" tem tudo pra ser uma das minhas séries favoritas!

2014 começou como um ano de muitos planos e alguns deles daqui a pouco vão se concretizar. Uma das minhas maiores metas, inclusive, foi ler ainda mais do que eu leio. E eu estou conseguindo manter isso muito bem. Abril mal começou e eu já li seis livros esse ano, além de ter deixado Morte Súbita, da J. K. Rowling, de lado por um tempo até eu me interessar realmente pela história.

Hoje, quis vir escrever sobre Divergente, da Veronica Roth, que é um livro que eu queria ler há muito tempo e finalmente consegui. Ganhei semana passada e acredito ter lido as 500 páginas em cerca de três dias. Eu realmente leio rápido, mas dessa vez me superei e não foi só porque a leitura é relativamente fácil. Foi porque a história é demais!



O que mais me atraiu nessa trilogia (já comprei os dois próximos volumes, inclusive, e mal vejo a hora de chegar ) foi a sua semelhança com Jogos Vorazes. Quem me conhece sabe que eu amei a história criada por Suzanne Collins, então também fiquei com muita vontade de ler Divergente, embora não soubesse que era tão bom.

Divergente conta a história de Beatrice Prior, uma menina que vive em uma Chicago futurística dividida em cinco facções: Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição. Como todos os adolescentes, ela, quando completa 16 anos, precisa passar por um teste para decidir se permanece em sua facção - no caso, a Abnegação - ou se muda para outra. Acontece que quando a menina passa pelo teste descobre que, na verdade, é o que chamam de Divergente e não recebe um resultado conclusivo. Tem, então, que escolher a facção por sua conta e correr os riscos que a esperam praticamente sozinha.


De fato, é muito grande a semelhança entre essa trilogia e Jogos Vorazes. E eu ainda não decidi qual delas é a minha preferida, porque ainda não acabei de ler Divergente... No entanto, a leitura desse primeiro livro foi tão intensa pra mim que eu não duvido nada que os próximos volumes acabem fazendo eu me apaixonar ainda mais pela Tris e o Quatro, é claro. Recomendo muito! E, aliás, recomendo que vocês leiam antes do filme estrear, em 17 de abril. Mal vejo a hora!
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