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24 de julho de 2015

Deep Cove é um dos lugares mais lindos de Vancouver


Ainda falando do meu intercâmbio pro Canadá, se me perguntam qual lugar mais me encantou durante os três meses em que morei em Vancouver, falo sem nem pensar: Deep Cove. Óbvio que tiveram outros locais que eu amei, inclusive na viagem que fiz para as Rocky Mountains (ainda não contei como foi, mas vou contar!), mas Deep Cove conquistou meu coração logo na primeira vez que fui pra lá. 


Deep Cove é um dos lugares mais lindos de Vancouver, onde as montanhas circundam o mar, de maneira que ele fica parecendo uma lagoa. Localizado a uns 30 minutos do centro da cidade, é um lugar que as pessoas aproveitam muito tanto no frio quanto no calor! No entanto, é no verão que as atividades ficam mais frequentes: você pode alugar caiaques, fazer stand up paddle e também uma trilha muito legal que te leva para uma pedra bem no alto, onde você tem uma vista incrível. 


Como passei, basicamente, o outono em Vancouver, consegui aproveitar bastante a vista e a trilha, mas infelizmente as águas já estavam muito geladas pra gente poder mergulhar. Ao chegar em Deep Cove, você percebe que o local parece mais um vilarejo com algumas casas e uns lugares bem gostosinhos pra comer. O lugar mais famoso, no entanto, é o Honey, que vende o donut mais famoso de Vancouver - embora os donos sejam, se não me engano, mexicanos. Lá, eu, meu namorado e uns amigos comemos donut de maply syrup e de chocolate e um dos chocolates quentes mais maravilhosos que já experimentei. 

donut de maple syrup ♥ e de chocolate

Honey ♥

Lá em Deep Cove, você pode passar o dia ou apenas uma tarde, depende da sua disposição. Mas uma coisa que você não pode deixar de fazer, se for para Vancouver, é ir pelo menos uma vez em Deep Cove e fazer a trilha, que te proporciona uma das vistas mais incríveis que eu já vi. Pra fazer o caminho todo, você leva mais ou menos uma hora para ir e outra para voltar, então nem é tão cansativo assim. Além disso, se quiser, você pode fazer um piquenique em cima das rochas e aproveitar aquela vista com quem mais estiver por lá. :)

Confira mais algumas fotos:

vista do alto
olha como a pedra é alta!

20 de julho de 2015

Stanley Park: o melhor parque de Vancouver!

Se tem uma coisa que os vancouverites - ou as pessoas que moram em Vancouver - são, essa coisa é: saudáveis! Lá, não tem tempo feio: mesmo que esteja frio, chovendo ou nevando, todo mundo pratica muitos esportes, faz muitas trilhas e come muitas coisas saudáveis, embora tenham diversas guloseimas gordas à disposição pra quem quiser e estiver com vontade. Por isso mesmo, Vancouver é uma cidade lotada de parques e praças, de modo que em qualquer momento do dia você pode dar uma descansada na grama ou perto do mar.


Um dos parques mais famoso de Vancouver, se não o mais famoso, é o Stanley Park. Segundo o Trip Advisor, o Stanley Park é o melhor parque do mundo e vou te falar uma coisa: com razão. O parque está localizado razoavelmente perto do centro de Vancouver e você faz o trajeto de ônibus bem rapidinho. Além disso, é gigantesco, com mais de 400 hectares, e possui uma ciclovia que permite que você visite o parque todo admirando o mar e a paisagem.


Um dos locais mais famosos do Stanley Park são os totem poles. Ao longo das décadas, foram sendo encontrados diversos totens de indígenas espalhados pelo lugar onde hoje em dia é o parque e algumas réplicas estão expostas lá para quem quiser ver. Os originais, é claro, estão em museus canadenses. Além de gigantescos, estes totens são coloridos e atraem turistas de todo o mundo querendo saber um pouquinho mais da história do país.


Vale lembrar que o Stanley Park possui, além dos totens, 3.500 roseiras, 22 monumentos históricos e três praias. Ou seja: é preciso tempo para visitá-lo. Mesmo assim, caso você não vá ficar em Vancouver por muito tempo, é muito válido fazer um passeio no parque, mesmo que por poucas horas. Afinal, é uma daquelas atrações que todo mundo precisa ir, mesmo que seja para dar uma voltinha de bicicleta, que você pode alugar, sentar na grama para fazer um piquenique ou visitar o Vancouver Aquarium, que daqui a uns dias conto pra vocês como é. ;)

25 de junho de 2015

Existe idade certa para fazer intercâmbio?

Semana passada, contei aqui quais foram os motivos que me levaram a ficar hospedada na casa de uma família canadense ao invés de uma residência estudantil e a Thami, do Like Paradise, comentou que as minhas dicas eram muito legais e que ela tinha muita vontade de fazer um intercâmbio, mas, no momento, não havia como. 

O que me chamou a atenção, no entanto, foi ela perguntar se, com 23 anos, ainda daria tempo de fazer uma viagem dessas. Se você, como a Thami, também tem esse tipo de dúvida, aqui vai a minha resposta: não existe idade certa para fazer intercâmbio. Pode confiar. Eu mesma fui apenas com 25 anos e não me arrependi nem um pouco.


Há pessoas que acham que fazer intercâmbio é só coisa de gente nova e que, quanto mais idade você tem, menos você aproveita uma experiência dessas. Eu acho que é muito pelo contrário: quanto mais velho você for, mais maturidade terá para encarar algumas coisas que inevitavelmente passarão pela sua cabeça nesse período fora do país. 

Veja bem, na minha sala de aula da ILSC haviam pessoas mais novas que eu, mas também mais velhas, que iriam passar um ano no Canadá ou apenas um mês, e isso só tornou toda a experiência muito mais enriquecedora. Inclusive, durante um dos meses lá, tive aula com uma senhora de 65 anos, já avó, e que tinha resolvido fazer intercâmbio no Canadá depois de aposentada. Ela era um amor, superestudiosa e sabia falar muito melhor o idioma do que muita gente que conheci por lá. 


Claro que eu não acho que você deva esperar, caso tenha a oportunidade de fazer um intercâmbio quando mais novo. Cada momento da vida te permite explorar o novo país de maneiras diferentes e te traz momentos distintos que, com certeza, serão incríveis. Eu, infelizmente, não tive a oportunidade de ir morar fora antes de me formar na universidade, mas ter ido um pouco mais velha me permitiu fazer coisas que, provavelmente, não poderia ter feito quando mais nova (beber é uma delas). 

Eu só acho que as pessoas precisam tirar da cabeça que intercâmbio é coisa de adolescente e entender que, não importa a idade que você tiver, sempre será uma experiência incrível, lotada de momentos inesquecíveis e de muito aprendizado. Afinal, hoje existem diversos pacotes de intercâmbios diferentes que, com certeza, se encaixarão muito bem no que você espera dessa viagem. :)

17 de junho de 2015

Por que escolhi ficar na casa de uma família canadense?

Quando comecei a contar para as pessoas que iria morar três meses em Vancouver, a primeira coisa que me perguntavam era: mas onde você vai ficar? Vai alugar um apartamento lá? Aí, quando eu comentava que iria ficar em homestay, ou seja, na casa de uma família canadense, a maioria das pessoas torcia o nariz e fazia muitas observações, como por exemplo: mas e se eles forem doidos ou você não se adaptar?

Minha casa em Vancouver 
Claro que isso poderia acontecer, mas, também, eu não estava indo para a casa de qualquer família, né? Quando você opta por ficar em homestay, você preenche um cadastro contando um pouquinho de você: sua idade, o que você faz da vida, se você gosta de cachorros, se fuma etc. Então, ao contrário do que as pessoas costumam achar, é a família que escolhe você, não ao contrário. Como eu e meu namorado queríamos ficar na mesma casa, esse processo foi um pouquinho demorado, mas nada que me deixou dias sem dormir.

A vista da nossa janela
Escolhemos ficar na casa de uma família canadense por um simples motivo: queríamos realmente viver a cultura de lá. Isso provavelmente não teria acontecido se a gente resolvesse alugar um apartamento ou, então, morasse em residência estudantil. Primeiro porque estávamos sempre juntos, então a chance de falarmos português era sempre muito grande; segundo porque brasileiro é que nem mato e você encontra em qualquer lugar e a gente tem uma tendência incrível de se agrupar, hahaha.

Nosso bairro lá :)
Então, se hoje alguém me pergunta se eu me arrependi de ter ficar em homestay, respondo sem nem pensar que não, não me arrependi. Viver na casa de pessoas com uma cultura completamente diferente da minha, fazer refeições muito diferentes das que estava acostumada e, ainda, poder exercitar meu inglês a hora que eu quisesse, especialmente no jantar ♥, foi uma das experiência mais incríveis da minha vida. Foi por causa disso que pude passar o Halloween como uma verdadeira canadense e também ter um Dia de Ação de Graças com tudo o que tinha direito, inclusive torta de abóbora e salmão selvagem assado, o que eu nunca teria se tivesse ido morar sozinha.

Todo mundo podia pegar ou deixar o livro que quisesse nessa biblioteca na frente de casa!
Pode ser que a gente tenha tido sorte com a nossa família canadense. Na verdade, não, com certeza a gente teve sorte. Eles eram gentis, legais e estavam dispostos a fazer tudo pela gente, até mesmo comprar blackberries gigantescas para mim. ♥ Mas, se você está indo fazer um intercâmbio e também escolheu a opção de homestay, não tenha receio! Existe muita gente legal no mundo e, se a família está disposta a receber um estudante intercambista, ela foi avaliada pela escola antes e cumpre todos os requisitos. Caso contrário, sempre há opção de você mudar de casa! :)

11 de junho de 2015

Vancouver e suas praias maravilhosas!

Quando resolvemos ir fazer intercâmbio no Canadá, eu e meu namorado tivemos muitas dúvidas se iríamos para Toronto ou Vancouver. Mas sabe o que nos ajudou muito a tomar essa decisão? O fato de que Vancouver é repleta de praias! Nós, como bons paulistanos que somos, nem sonhávamos como é morar em uma cidade praiana, né? Então, depois que chegamos no Canadá, foi só amor por essa cidade incrível.

Kitsilano Beach ♥
Vancouver é cheia de praias maravilhosas. Algumas são impróprias para banho, já que a cidade possui o maior e mais movimentado porto do Canadá, mas em outras a gente até conseguiu molhar nossos pés! Isso quando não estava um frio absurdo, é claro. Não que Vancouver seja absurdamente gelada, mas brasileiro bem sabe que, pra gente, abaixo de 14ºC já é muito frio.

English Bay
De qualquer maneira, duas praias nos chamaram muito a atenção em Vancouver: a English Bay e a Kitsilano Beach. A English Bay, sem dúvida nenhuma, é a mais movimentada, até porque está um pouco mais perto do centro do que as outras. No entanto, as duas são lindas e perfeitas para ir curtir a tarde, fazer um piquenique ou até mesmo ir almoçar.

Kitsilano Beach

A Kitsilano Beach se tornou a minha praia favorita logo nas primeiras semanas, quando eu e mais uns amigos resolvemos ir almoçar por lá. Esticamos as cangas na grama, compramos hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes e fizemos um piquenique que durou a tarde toda. Dos sonhos, né? Até cochilo no chão rolou! A Kitsilano, em época de calor (porque em Vancouver faz calor sim!), recebe um monte de vancouverites que querem fazer churrascos, praticar esportes e admirar a paisagem.

Eu, a Isa, brasileira, e a Lalli, minha irmã mexicana ♥

Mas isso não significa que a English Bay não tem o seu charme também. Por estar mais próxima ao centro, a English Bay recebe muito mais turistas e tem muito mais estabelecimentos por perto. Então, ao ir para lá, você não precisa sentar no chão (embora você possa!) e pode almoçar ou tomar um café delicioso em um dos restaurantes bem pertinho da praia. Eu e meu namorado, em um dia, fomos para lá passar a tarde e também demos uma dormida na grama enquanto ainda estava de dia. Perceba a preguiça do casal! :)

English Bay à noite é também uma ótima ideia!

21 de maio de 2015

Capilano Suspension Bridge: esse lugar em Vancouver você precisa conhecer!

Se você está pensando em fazer intercâmbio em Vancouver, ou tem curiosidade de conhecer essa cidade por turismo mesmo, provavelmente já ouviu falar da Capilano Suspension Bridge. Quando eu mesma estava tentando saber mais de Vancouver, encontrei esse lugar logo de cara, já que é um ponto turístico importantíssimo de lá.


A Capilano Suspension Bridge, para quem não sabe, é justamente o que o nome diz: uma ponte suspensa. Mas não é qualqueeer ponte suspensa, ela é gigantesca e fica a uma altura absurda do solo: possui 137 metros de comprimento e ergue-se a 70 metros acima do Rio Capilano, que cruza a região. Não é à toa que todo mundo (que não tem medo de altura, claro) quer visitá-la, né?


A Capilano Suspension Bridge está localizada num parque que tem outras atividades muito legais, mas a maioria delas é pra quem adora altura. Uma das que eu mais gostei, quando estive lá, foi o Cliffwalk, um caminho suspenso e preso ao penhasco que, em alguns momentos, é feito de vidro para você poder ver tudo lá embaixo. É simplesmente incrível! Especialmente porque a vegetação da região é muito antiga e algumas árvores chegam a ter 1200 anos.


Outro passeio bem legal pra quem vai para o Capilano Suspension Bridge Park é o Treetops Adventure, que é bem famosinho, especialmente entre as crianças e as pessoas que não são lá tão fãs de altura. Algumas árvores do parque possuem pequenas pontes suspensas entre elas, onde os visitantes do parque podem andar e sentir verdadeiros esquilos, hahaha. É bem legal para ver a vegetação de pertinho e tirar fotos, já que a ponte suspensa está sempre lotada de turistas tirando selfies e atrapalhando o fluxo de pessoas. 


Infelizmente, ir para o Capilano Suspension Bridge Park sai um pouco caro: $37.95 se você é adulto e $30.95 se você é estudante. No entanto, é um parque que vale muitíssimo a pena, onde você se diverte bastante e ainda pode tomar um chocolate quente antes de ir embora. Acredito que demore cerca de quatro horas para visitar tudo, mas não se esqueça que o parque fica em North Vancouver e, dessa maneira, é um pouco longe do centro da cidade. Enjoy!

14 de janeiro de 2015

E a minha família canadense, como era?

O maior receio das pessoas ao pensar em um intercâmbio é em relação à família em que ficará hospedado. E não dá para negar que viver em um casa nova, com pessoas completamente diferentes de você é, sim, preocupante. Afinal, sabemos que cada país possui sua própria cultura e, eventualmente, algo que consideramos normal pode não significar a mesma coisa em outro lugar. De qualquer maneira, independente de todos os problemas que possam surgir, eu recomendo fortemente que você passe pela experiência de viver em uma família nova por algum tempo. É uma situação muito enriquecedora e divertida também.

Mark, eu, meu namorado, Citlalli, Shirley e o Buddy :)
Pouco antes de embarcar para Vancouver, eu e meu namorado descobrimos que tínhamos dado a sorte de ser hospedados por uma família canadense de verdade. Digo "sorte" porque o Canadá é um país formado basicamente por imigrantes, então a chance de ir parar em uma família que, embora fale inglês obrigatoriamente, seja originária de outro país, especialmente da Ásia, é muito grande. Dessa forma, ficamos ainda mais empolgados com a viagem, já que os canadenses são considerados um dos povos mais fofos e educados do mundo (é sério, hahaha).

Nossa família canadense era formada por nossos "pais", o Mark e a Shirley, pelo cachorrinho Buddy e pela nossa "irmã", a Louisa, que, embora não morasse com a gente, frequentemente dava uma passada lá em casa. Além disso, tinha também uma outra intercambista do México morando com a gente, a Citlalli, que acabou se tornando uma grande amiga nossa. :) 

Halloween

Eles foram superatenciosos com a gente a todo momento, sempre conversaram muito e frequentemente faziam comidinhas gostosas para o nosso café da manhã ou jantar. Os canadenses não costumam comer muito na hora do almoço, geralmente fazem apenas um lanche, então nós acabamos não pagando por essa refeição no pacote da viagem e normalmente almoçávamos perto da escola em que estudamos ou comprávamos algo para fazer em casa por nossa conta.

De qualquer maneira, sabemos que demos bastante sorte com a família que nos hospedou. Muitos estudantes que conhecemos por lá reclamavam muito da casa em que estavam, diziam que a família não os tratava bem e alguns até se sentiam mal, pois recebiam um tratamento diferente e não podiam jantar com o restante das pessoas da casa, por exemplo.

O cachorro mais fofo do Canadá <3

Nós, muito pelo contrário, fomos tratados absurdamente bem. Tínhamos acesso à geladeira sempre que quiséssemos e algumas vezes até chegamos a fazer lanches naturais para comer na hora do almoço e dar uma economizada. Além disso, sempre tínhamos jantar em família e participamos de todas as comemorações da casa. No período em que ficamos no Canadá, por exemplo, tivemos a sorte de participar do Halloween e do Thanksgiving, o que foi muito legal!

Foi mesmo muito interessante morar com pessoas que possuem uma cultura totalmente diferente da nossa. Durante esses três meses, pudemos conhecer bastante sobre a história do Canadá e sobre a família que nos acolheu. O melhor de tudo, no entanto, foi descobrir que a gente é totalmente capaz de se comunicar em inglês com nativos desse idioma e, com um pouco de esforço, aprender gírias e expressões que raramente ouvimos morando aqui no Brasil. Foi incrível!

7 de janeiro de 2015

Intercâmbio para o Canadá: por que Vancouver?


Depois de um longo e tenebroso inverno, cá estou eu de volta. Tudo bem, inverno sim, longo e tenebroso não. O fato é que eu não atualizo o blog desde agosto do ano passado e, acreditem, não foi por falta de assunto. O que aconteceu, na verdade - e se você me segue no Instagram provavelmente já sabe -, é que em setembro do ano passado eu e meu namorado fomos fazer um intercâmbio para o Canadá. Ficamos em Vancouver, mais precisamente, por três meses e, embora eu achasse que fosse querer atualizar o blog frequentemente para contar todas as novidades, não foi isso que aconteceu.

Fazer um intercâmbio sempre foi um sonho meu e, logo no começo do meu namoro, esse assunto surgiu. Minha sorte (ou destino ) foi que meu namorado também tinha essa vontade. Então, depois de algumas pesquisas, finalmente decidimos ir viajar juntos.


Claro que escolher a cidade para a qual iríamos não foi muito simples. Desde o começo, no entanto, já queríamos ir para o Canadá. Primeiro, porque queríamos ir para um país que falasse inglês, já que estudar o idioma era o maior dos nossos objetivos. Segundo, porque embora tivéssemos vontade de ir para os Estados Unidos também, sabíamos que os norte-americanos eram mais chatinhos em relação a vistos e tudo mais, sem contar que os cursos eram relativamente mais caros. Terceiro porque, né, canadenses são apenas amor e só se ouve falar bem deles. :D

Depois de fazer algumas pesquisas, descobrimos que as cidades que mais recebem intercambistas brasileiros são Toronto e Vancouver. Então, foi ainda mais simples: passamos a ler tudo sobre as duas cidades e falar, inclusive, com quem já tinha ido para lá. Uma amiga minha, por exemplo, só me contou coisas boas sobre Toronto, mas no final acabamos optando por Vancouver mesmo. Mas por quê?


Antes de mais nada, tínhamos em nossas cabeças que queríamos ir para uma cidade bem menor do que São Paulo e Toronto já não se encaixava muito nisso. Vancouver, por sua vez, era perfeita nesse quesito: com menos de 600 mil habitantes, era infinitamente menor do que a nossa cidade. Além disso, outra coisa nos chamou a atenção: falam que a cidade, se compararmos com alguma metrópole brasileira, se parece muito com o Rio de Janeiro. Não posso afirmar isso com certeza, afinal nunca morei no Rio, mas morar perto da praia durante três meses foi mesmo uma delícia!

Vancouver, então, foi a nossa decisão e dia cinco de setembro embarcamos para lá. Ou seja, pegamos um pouquinho do verão e quase todo o outono, o que foi muito legal, pois pudemos ver a cidade em dias de sol, de chuva (muita!) e, bem no finalzinho, com neve. O melhor de tudo, no entanto, foi ter contato com pessoas de vários países, donas de diversas culturas e manias, e descobrir que existe um monte de outras coisas aí nesse mundão para serem vistas.

Nossa casinha :)
Por isso, como sei que muita gente tem dúvidas em relação a intercâmbio e que sempre estão buscando informações sobre países, cidades, vistos e tudo mais, vou fazer alguns posts sobre isso aqui no blog para ajudá-las. Mas, antes de mais nada, só para deixar bem claro: Vancouver é a cidade dos sonhos, sim, sim, sim. 
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