27 de agosto de 2014

Vá conhecer o Butantan Food Park!

No final do ano passado, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, sancionou a lei que permite a presença de food trucks nas ruas - o que foi um grande avanço para a cidade que, seguindo os modelos de Nova Iorque e algumas capitais europeias, pretendia oferecer comida boa e barata para turistas e moradores.

Não demorou muito para que diversos tipos de food trucks aparecessem por aí. Hamburguerias, sorveterias e até mesmo cantinas italianas móveis passaram a fazer parte da realidade dos paulistanos. No entanto, algo muito mais legal ocorreu: começaram a surgir, em São Paulo, locais que agrupam todos esses food trucks, permitindo que cada um dos visitantes tenha uma variedade de opções muito maior para escolher.

Batata-frita no cone da Henri's Creperia Artesanal

Sábado passado, fui com meu namorado e alguns amigos no Butantan Food Park, um desses lugares que disponibilizam espaço para os food trucks estacionarem. Por ser do lado da minha casa, já fazia algum tempo que eu estava com vontade de conhecer o local e, depois de tanto enrolar, finalmente consegui ir. 

O Butantan Food Park, localizado a 500 m da estação de metrô Butantã, possui fácil acesso e o dia, ensolarado e quente, estava ótimo para um passeio ao ar livre. Então, quando cheguei por volta das 13h, logo de cara já notei a movimentação na rua. Famílias e amigos passeavam e se decidiam em relação ao que iriam comer: batata-frita, acarajé, hambúrgueres, sorvetes, churros e até mesmo macarons faziam parte das opções.

Polenta com molho de calabresa do La Polenta

Como vocês já imaginavam, é claro que eu não poderia ir visitar o Butantan Food Park sem experimentar algum dos famosos hambúrgueres de lá. No entanto, logo de cara dividi com meus amigos uma porção de batata-frita no estilo belga da Henri's Creperia Artesanal, servida em um cone e com um delicioso molho de alho por cima, e outra de polenta frita com molho de calabresa do La Polenta. Que delícias! As duas porções, se eu não me engano, custaram R$ 15,00 cada, o que pode parecer um pouco caro, não fosse o fato de que eram bem servidas e muitíssimos saborosas.

Acarajé do Acarajé da Barra

Então, eu e meu namorado resolvemos ir atrás do acarajé, por isso, fomos até a barraquinha mais baiana do Butantan Food Park: a Acarajé da Barra. Dividimos um acarajé, que foi R$ 15,00, e era mesmo muito gostoso! No entanto, se tiver que comparar com outros pratos que experimentamos, o acarajé talvez tenha sido o mais sem graça de todos. Era bom, mas achei caro e sem nada demais.

Mesmo assim, ainda não estávamos satisfeitos. Então foi a vez do hambúrguer! Depois de passear por todos os food trucks do Butantan Food Park, finalmente optamos pelo Porco Burguer (R$ 20,00), da Augusta Bakery: hambúrguer suíno (48 horas marinado em vinho e ervas), chutney de cebola, molho barbecue, queijo e pão australiano. Se preciso falar que estava incrível e que eu poderia com mais uns 15 deles sem enjoar? Não preciso, basta analisar a imagem:

Porco Burguer do Augusta Bakery

Depois disso, talvez vocês achem que a gente já estava satisfeito. Mas como havíamos dividido tudo e tínhamos o objetivo de experimentar várias comidinhas gostosas, partimos para os doces. Para começar, cada um de nós tomou uma paleta mexicana do Me Gusta (entre R$ 6,00 e R$ 10,00, eu acho), que eram todas incríveis! Confesso que achei a minha mais sem graça, porque era de morango com creme, mas a de banana com Nutella e a de morango com leite condensado estavam maravilhosas! Por fim, ainda comemos um churros do Churros Tentação, que é uma das maravilhas gastronômicas mais sensacionais do mundo e que fechou o passeio com chave de ouro. Recheado de Nutella (R$ 10,00), o churro é enorme e crocante, além de conter muito recheio e muita cobertura. Vale muitíssimo a pena!

Paleta mexicana de morango com creme do Me Gusta

Além disso, meus amigos experimentaram alguns outros pratos, como o waffleburger, um fondue de chocolate e frutas e também um lanche de picanha defumada e nenhum deles passou dos R$ 20,00. No entanto, algo que notamos é que, conforme foi chegando o final do dia, algumas barracas começaram a fechar, pois já haviam vendido tudo e não costumam repor os produtos. Por isso, é melhor chegar cedo!

Churros de Nutella do Churros Tentação

Todos os dias, o Butantan Food Park muda os restaurantes que estão expostos, o que deixa a experiência muito mais legal: você nunca saberá o que pode encontrar por lá. Por isso, caso sua primeira experiência não tenha sido muito satisfatória - vi pessoas reclamarem da quantidade de visitantes e das poucas mesas, por exemplo -, vá outra vez! Só não se esqueça de levar também dinheiro, porque algumas barracas não aceitam cartão, e que lá é uma espécie de feira, então não espere garçons e lugares confortáveis para sentar. A ideia é passear, experimentar coisas novas e, claro, aproveitar um pouco mais a cultura e gastronomia que cada país possui. A experiência é incrível e você sai de lá já esperando voltar! Uma delícia!

25 de agosto de 2014

É no terceiro livro que Instrumentos Mortais finalmente engata!

Confesso que, desde que li Cidade das Cinzas, havia perdido um pouco a vontade de continuar a série Instrumentos Mortais. No entanto, como sabia que não ia conseguir ficar sem saber o fim da história, acabei comprando o terceiro livro, chamado de Cidade de Vidro, e depois de terminá-lo, na semana passada, percebi que, embora apresente algumas falhas, a série tem grande potencial de se tornar uma das minhas favoritas!

Depois que descobre o que deve fazer para salvar a sua mãe, Clary precisa viajar até Alicante, a Cidade de Vidro, para encontrar Ragnor Fell, um feiticeiro que sabe exatamente o que ocorreu com Jocelyn. O problema é que seu irmão, Jace, não quer que ela corra riscos, e então cria um plano para deixá-la em Nova Iorque. O que ele não espera, no entanto, é que Clary esteja controlando cada vez mais os seus poderes e que seja capaz de criar um portal para chegar até a cidade sem a ajuda de ninguém. Ao mesmo tempo, Simon acaba sendo carregado até Alicante, onde teoricamente não poderia ir, e Valentim, por sua vez, está cada vez mais perto de convocar um exército de demônios para destruir quem quer que fique em seu caminho.


Quando comecei a ler Cidade de Vidro, eu não sabia, mas esse era para ser o final de uma trilogia. Por isso, talvez, esse livro tenha muito mais ação do que os anteriores! Em Cidade de Vidro, a história finalmente se desenrola e acabamos descobrindo mais informações sobre o passado de Clary e Jace, além de entender os verdadeiros motivos que fizeram Valentim agir da maneira que age.

Confesso que agora que tantas coisas aconteceram, eu fiquei com mais vontade de ler os próximos volumes de Instrumentos Mortais - Cidade dos Anjos Caídos, Cidade das Almas Perdidas e Cidade do Fogo Celestial. E já até imagino qual será a continuação, pois uma pontinha do enredo ficou solta e sem conclusão. 

De qualquer maneira, Cidade de Vidro me surpreendeu muito positivamente, por ser uma história mais fluida e complexa. Por causa disso, recomendo, sim, que vocês leiam a série Instrumentos Mortais, já que o primeiro livro, Cidade dos Ossos, eu também amei! 

18 de agosto de 2014

Que tal conhecer uma das pizzarias mais tradicionais de São Paulo?

Pizza é bom e todo mundo gosta. Eu, pelo menos, amo. E dei sorte de ter nascido em São Paulo, sem dúvida a cidade que mais inventa tipo de pizza na face da Terra. Aqui, há quem coma pizza até de estrogonofe, viu? No entanto, as pizzarias tradicionais também fazem o maior sucesso e é de uma delas que quero falar hoje.

Semana passada, saí para jantar com a família do meu namorado na Pizzaria Margherita, localizada nos Jardins. Eu já havia ido jantar lá com uma amiga minha, porém lembro que na época não tinha gostado tanto porque prefiro massas mais finas. Dessa vez, no entanto, pedimos a espessura da massa diferente - coisa que eu nem pensei em fazer da outra vez - e outros sabores, o que mudou totalmente a minha concepção sobre o lugar.

Broccolino

Como estávamos em mais de 10 pessoas, pudemos escolher vários sabores diferentes. Logo de cara, o meu cunhado, que era o aniversariante, avisou que a pizza Broccolino era uma das que ele mais gostava! Então, pedimos uma inteira dessa. A pizza Broccolino é feita com molho de tomate, brócolis cozido a vapor e requeijão, tudo salpicado com parmesão e bacon. E realmente era uma delícia! Eu experimentei apenas um pedacinho e adorei.

Além disso, também pedimos uma de quatro queijos com presunto cru que estava incrível! Eu não sou a maior fã do mundo de queijo, mas por sugestão de uma amiga, escolhi metade da Quattro Formaggi di Parma. Gente, que pizza deliciosa! Todo mundo adorou tanto que tivemos que pedir outra somente deste sabor. Os queijos não são muito fortes, então dá para comer sem enjoar, sabe?

Quattro Formaggi di Parma

Por fim, ainda experimentei um pedaço da pizza Tropicale que, sem dúvida, foi a minha favorita. Pode esquecer toda pizza de palmito que você já comeu na sua vida, essa é infinitamente melhor! Feita com molho de tomate, cebola roxa, requeijão, parmesão e aqueles palmitos gigantescos que são amor à primeira mordida, a Tropicale não é nem um pouco enjoativa, enquanto a cebola não encobre o sabor dos outros ingredientes.

Como vocês podem perceber, então, a Pizzaria Margherita é daquelas para ir com bastante fome. No entanto, mesmo comendo mais do que costumo comer - dessa vez foram três fatias! -, não saí com a sensação de que havia exagerado. A massa é tão leve e os ingredientes tão bem escolhidos, que na verdade talvez até poderia comer mais. Com peso na consciência, é claro, mas com muito prazer!

Tropicale

14 de agosto de 2014

Você já comeu as deliciosas sobremesas belgas?

Sábado, como vocês podem perceber, foi o dia da gastronomia e da cultura para mim! Fui à exposição do Castelo Rá-Tim-Bum, vi Guardiões da Galáxia, comi no Don Mariano e, pra finalizar com chave de ouro, ainda fui conhecer o Belga Corner!

O Belga Corner está localizado no Itaim e eu sempre tive a vontade de ir lá. Afinal, waffles e crepes nunca são ruins e ter um local aqui no Brasil especializado na gastronomia belga me enchia de água na boca! No sábado, então, após comer a deliciosa paella do Don Mariano, eu e meu namorado resolvemos dar uma passada no Belga Corner e saborear algumas de suas sobremesas.

Crepe com sorvete e calda de chocolate belga

O Belga Corner, na realidade, parece mais um café fofinho. É simples, mas bem iluminado e arejado, e quando chegamos haviam algumas pessoas almoçando. Eu não sabia, mas parece que os pratos de lá são deliciosos, com destaque para a batata-frita, que parecia muito boa e que já elogiaram para mim antes. Então, na próxima vez que eu for, com certeza vou querer experimentar outras comidas!

De qualquer maneira, eu optei por um waffle belga que, pra mim, é muito mais gostoso do que aqueles que comemos em outros cafés. O waffle belga é mais crocante e, com a calda de chocolate belga que o acompanhava, ficou incrível. Meu namorado, por sua vez, optou por um crepe recheado de sorvete de creme com a famosa calda de chocolate belga também.

Waffle belga com chantilly e calda de chocolate belga

Nem preciso falar que experimentei a sobremesa dele também, né? E estava muito boa! A combinação do crepe com o sorvete de creme e a calda de chocolate belga fez muito sentido e eu me impressionei com o resultado. O Belga Corner, então, é um ótimo local para ir comer uma sobremesa ou tomar um café à tarde. Não é muito barato - as duas sobremesas deram R$ 40,00 - mas pela qualidade dos doces eu diria que, sim, vale a pena!

13 de agosto de 2014

A deliciosa paella do Don Mariano!

No meio das inúmeras hamburguerias do Itaim, em São Paulo, há um restaurante que, pela fachada simples, talvez passe despercebido por quem não conhece a região. Chamado de Don Mariano, o local é especializado em cozinha espanhola e abre tanto durante a semana, com pratos executivos, como aos fins de semana, com uma paella de brilhar os olhos.

Sábado, eu e meu namorado fomos à exposição do Castelo Rá-Tim-Bum logo cedo e, após analisarmos as opções, resolvemos ir andando do MIS (Museu de Imagem e Som) até o bairro do Itaim que, sem dúvida, é uma das melhores regiões para se comer. Como o clima estava um pouco gelado, resolvemos ir até o Don Mariano.


Chegamos assim que o restaurante abriu, ao meio-dia, e um garçom muito simpático nos levou até a mesa. Como já sabíamos o que queríamos comer, a paella, não demoramos muito para fazer nosso pedido. Optamos por uma paella para uma pessoa (R$ 52,00) e um chá e um suco de uva para beber. Aos sábados, o Don Mariano possui uma promoção muito legal: uma paella para duas pessoas com uma sangria pequena por apenas R$ 90,00. Achamos interessante, mas como eu estava dirigindo, resolvemos ficar sem álcool mesmo.

Já que estávamos com fome, acabamos pedindo também o couvert, que continha pão francês e pão italiano, salame espanhol, manteiga, pimentão e azeitonas. Tudo muito delicioso! Os pães estavam superfrescos e bem crocantes, enquanto os pimentões eram um caso à parte: muito bem temperados! As azeitonas, além disso, eram suculentas, enquanto o salame espanhol era muitíssimo saboroso.


Embora tivesse lido em resenhas por aí que duas pessoas se fartariam de comer a paella para apenas uma pessoa, isso não é verdade. O prato era bastante farto, sim, para uma pessoa, mas deu certinho para nós dois. Lembrando que havíamos comido o couvert antes, ou seja, talvez tivéssemos que pedir algum outro prato caso não tivesse a entrada.

De qualquer maneira, a paella é deliciosa! E vale a pena mesmo! O prato vem com muitos frutos do mar, o que sabemos que nem sempre acontece, e o tempero é uma delícia. Se você gosta de camarão, ainda, prepare-se para unidades enormes no seu prato, isso sem contar o restante dos ingredientes. Além disso, não se esqueça de saborear a pimenta que fica na mesa e que dá um toque todo especial à refeição. Uma delícia! 

12 de agosto de 2014

Os filmes de Robin Williams que marcaram a nossa infância!

O mundo ficou mais triste ontem quando descobrimos que Robin Williams se foi. Pode até ser que ele não seja o seu ator favorito, como não era o meu, mas dá um apertinho no coração lembrar de filmes estrelados por ele que marcaram a nossa infância e adolescência, não dá? Robin Williams, sem dúvida, fez parte de produções que merecem ser lembradas, por isso, resolvi fazer uma lista com os filmes do ator que eu mais gostava. Algum deles é o seu preferido também? :)

Jumanji


Aaah, Jumanji! ❤ Quem nunca quis brincar com esse jogo de tabuleiro que atire a primeira pedra! Eu amava tanto essa história que, mesmo depois de adulta, resolvi comprar o DVD!

Estrelado por Robin Williams junto com a, na época pequena, Kirsten Dunst, o filme conta a história de um jogo de tabuleiro chamado Jumanji que se tornava realidade a partir do momento em que um dos jogadores lançasse os dados. Uma noite de 1969, Alan Parrish começa uma partida com sua amiga Sarah, mas acaba ficando preso dentro do jogo. 26 anos depois, duas crianças se interessam pelo jogo e acabam libertando Alan que, tendo perdido os melhores anos da sua vida, decide terminar a partida para finalmente se libertar.

Aladdin


Muita gente não sabe, mas Aladdin, um dos filmes da Disney que mais recebe o título de “favorito” da criançada, teve uma participação espetacular de Robin Williams, que foi o responsável por dar vida ao Gênio!


Percebe agora as semelhanças? ❤ Aladdin, sem dúvida, é uma história incrível, mas o Gênio é quem dá toda mágica ao filme!

Uma Babá Quase Perfeita


Clássico das Sessões da Tarde, Uma Babá Quase Perfeita era um filme que despertava sentimentos contraditórios em mim, hahaha. Confesso que assisti à história algumas vezes na televisão, mas, e não sei o porquê, acho que acabei enjoando. De qualquer maneira, não dá para negar que esse filme marcou a nossa infância, não é? Uma Babá Quase Perfeita conta a história de Daniel Hillard, um homem que decide se transformar na babá de seus filhos, a Sra. Euphegenia Doubtfire, para participar mais da vida deles. Te lembra algo? :)

Hook: A volta do Capitão Gancho


Além de interpretar um Gênio e uma Babá, Robin Williams também foi o responsável por uma das atuações mais fantásticas de Peter Pan! ❤ Hook: A volta do Capitão Gancho, dessa maneira, conta a história de Peter Banning, um homem de 40 anos que um dia já foi Peter Pan, mas por ter se dedicado tanto ao trabalho, acabou esquecendo a sua origem e também deixando a sua família de lado. Um dia, quando Capitão Gancho retorna e sequestra seus filhos, ele se vê obrigado a voltar para a Terra do Nunca e começa a lembrar de tudo o que passou por lá!

Sociedade dos Poetas Mortos


O único filme dessa lista que não é infantil, Sociedade dos Poetas Mortos fez parte da minha adolescência e, se você ainda não o viu, veja porque vale a pena! A história, que é de 1989, fala sobre um ex-aluno da Welton Academy que, em 1959, retorna à escola preparatória para dar aulas de Literatura. Aos poucos, no entanto, ele começa a se chocar com a ortodoxa direção do colégio, pois seu método de ensino incentiva os alunos a pensarem e a perseguirem as suas paixões. É incrível!


Claro que Robin Williams possui mais diversos filmes que marcaram todas as gerações, mas esses foram os que eu me lembro de ver e rever na televisão toda vez que passava. Sem dúvida, o ator vai deixar muitas saudades, mas talvez essa seja uma boa oportunidade para ir atrás dos filmes que ele estrelou e vê-los pela primeira, segunda ou terceira vez! O que acham? =)

11 de agosto de 2014

Guardiões da Galáxia é filme pra ver várias vezes sem enjoar!

Quando vi o trailer de Guardiões da Galáxia, em uma das minhas idas ao cinema, imediatamente fiquei com vontade de assistir ao filme. Mais porque, confesso, sou muito fã de ficções científicas e de filmes que passam no espaço, do que pelo fato de ser uma nova história da Marvel. Então, nesse sábado, logo após ver a exposição do Castelo Rá-Tim-Bum (faço post ainda nessa semana! ❤) fui ao cinema com o meu namorado e me vi presa em um enredo incrível de cerca de duas horas.


Não sou a maior entendedora de histórias em quadrinhos, então vou falar apenas do filme, tudo bem? Assim sendo, Guardiões da Galáxia conta sobre Peter Quill que, ainda criança, é abduzido do planeta Terra. Ele, então, passa a viver com um grupo de saqueadores e de repente se encontra em uma bela enrascada ao roubar uma esfera que o vilão Ronan quer. Ao mesmo tempo, Peter Quill precisa se entender com quatro personagens peculiares que ou querem capturá-lo ou apenas querem a esfera que ele roubou: Groot, uma árvore humanóide que apenas fala "I am Groot", Gamora, a "filha" de Ronan que tem outros planos para si, Rocket Racoon, um guaxinim extremamente engraçado e meio maluco, e Drax, que tem seus motivos pessoais para querer se vingar de Ronan. O problema é que, ao perceber o que de fato essa esfera é, esses cinco seres têm de aprender a conviver juntos a fim de salvar a galáxia de poderes obscuros que ninguém sozinho consegue controlar.

Lendo esse resumo, até parece que Guardiões da Galáxia é um filme maluco sem sentido algum. No entanto, se você é fã de super-heróis, saiba que vale muito a pena, não só pelos efeitos especiais, mas por toda a revolução que o filme traz! Ao invés de super-heróis certinhos, Guardiões da Galáxia possui como personagens principais os famosos anti-heróis que estão longe de serem perfeitos. Todos eles possuem defeitos que talvez fizessem com que outros enredos os caracterizassem como vilões: são assassinos e ladrões, além de viverem baseados em suas próprias leis.


Dessa maneira, não espere do filme discursos muito inspiradores, já que os personagens principais são tão sombrios quando o próprio vilão. No entanto, esteja preparado para tiradas superengraçadas, cenas e efeitos especiais de tirar o fôlego e um enredo que, além de muito bem escrito, ainda abre a possibilidade para novos filmes da mesma franquia. Isso sem contar, é claro, com a trilha sonora, que está dando o que falar e é simplesmente sensacional. Veja, espere pela cena depois dos créditos e não se arrependa! (e se apaixone pelo Groot assim como eu)

7 de agosto de 2014

Budapeste: mais uma versão fantástica de Chico Buarque

Quem adora escrever, e vive disso, sabe que o processo de construção de um texto não é nada fácil. São necessárias várias noites em claro tentando pensar no melhor jeito de escrever uma ideia - isso quando essa ideia existe, é claro. Além disso, é preciso escrever e rescrever trechos inteiros para chegar àquilo que se considera quase perfeito.

Ontem acabei de ler Budapeste, de Chico Buarque, e confesso que, mesmo adorando as composições do cantor, ainda não o conhecia como autor. Dessa maneira, quando comecei a ler esse livro, demorei um pouco para compreender a narrativa e, claro, para entender sobre o que era a história.

Budapeste conta fragmentos da vida de um homem chamado José Costa, que é um escritor anônimo e, como qualquer escritor, adora os idiomas e as palavras. Ele vive no Rio de Janeiro com sua mulher e escreve livros, discursos e artigos para outras pessoas, que fingem ser as autoras de cada um deles. Um dia, ele chega a Budapeste e lá dá de cara com um novo idioma que o encanta na mesma medida que uma outra mulher. 


Costa é uma pessoa confusa e, dessa maneira, a narrativa também é. Ao longo das páginas, são intercalados acontecimentos da vida do personagem principal com fatos que, na verdade, fazem parte das histórias que ele escreve. Além disso, também é retratado o processo de criação de José Costa, que possui manias e vive inquieto, tentando encontrar as melhores e mais poéticas frases. Para mim, na realidade, o ponto-chave de Budapeste é justamente cada livro que José Costa produz e que, na verdade, ocupa em sua vida um espaço muito maior do que sua mulher no Rio de Janeiro ou sua mulher em Budapeste. Os livros dele, dessa maneira, são seus verdadeiros amores e o real motivo para sua felicidade. 

Budapeste, enfim, é um livro que deve ser lido até o fim, pois é contado em primeira pessoa e através das lembranças do personagem e, por isso, não é completamente linear. Confesso que, não fosse o final incrível da história, talvez eu não tivesse gostado tanto de Budapeste, que não possui o estilo dos livros que eu costumo ler. No entanto, após acabar a leitura, passei a pensar em cada acontecimento retrato e acabei me surpreendendo. Por isso, recomendo, sim, o livro que, além de ser genial, ainda descreve alguns lugares, especialmente do Rio de Janeiro, de maneira quase poética.

4 de agosto de 2014

Você se lembra de One Tree Hill?


Sabe aquela sensação de vazio quando acabamos de ler um livro ou assistir a um seriado? Eu acho ela é perfeita porque nos obriga conhecer novos enredos, novas histórias, novos personagens e novos vícios. Foi assim que eu descobri One Tree Hill. Logo após acabar a última temporada de Game of Thrones, fiquei perdida sem saber o que veria em seguida. Então pedi indicações de novas séries e, depois de receber tantas opções, acabei seguindo o conselho de uma amiga minha e me aventurei pela história desse seriado antigo, mas muito, muito fofo.

Confesso que já havia ouvido falar de One Tree Hill, mas nunca tinha parado para assisti-lo. Exceto, talvez, alguns episódios dublados no SBT, quando a série ainda passava por lá. Então, sem conhecer o enredo, baixei o primeiro episódio... E o segundo, o terceiro e o quarto... Quando de repente me vi completamente viciada!

One Tree Hill gira em torno de Lucas Scott, um menino de 16 anos que vive com a sua mãe em uma pequena cidade dos Estados Unidos. Um dia, ele é convidado para fazer parte do time de basquete da escola, os Ravens, e então passa a ter que conviver com seu meio-irmão Nathan e seu pai, Dan, que nunca se importou com ele. Nathan, para piorar as coisas, é o astro da equipe e, por isso, se sente ameaçado por Lucas que não desiste de mostrar todo o seu potencial. Aliado a isso, o menino ainda se apaixona por Peyton, uma líder de torcida que foge ao estereótipo de loira-patricinha e se mostra problemática e com um ótimo gosto musical. O problema é que Peyton namora Nathan e isso faz com que a rivalidade entre os dois irmãos aumente ainda mais.


É claro que One Tree Hill está longe de ter a complexidade de Game of Thrones, mas sabe quando a série te conquista sem precisar de muito? Aos poucos, você começa a conhecer mais sobre a cidade e entende porque cada personagem é exatamente do jeito que é. Então, de repente se pega torcendo por futuros casais, odiando o pai babaca do Nate e até mesmo sente saudades dos dramas da Peyton

A história me lembrou muito de Gilmore Girls no seu início, quando ainda eram Lorelai e Rory contra o resto do mundo. Então, se você sente falta de uma série nesse estilo, tipo The OC ou até Gossip Girl (guardadas as devidas proporções, é claro), saiba que One Tree Hill cumpre muito bem o seu papel: tem personagens fofos, histórias do dia a dia com um pouco de drama e comédia e uma trilha sonora ótima!
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