27 de março de 2013

The Vampire Diaries: a Elena bitch que todos queríamos surgiu!

(contém spoilers) Parece que eu tenho o dom da adivinhação. Há mais ou menos dois meses, postei aqui no blog que seria maravilhoso se matassem Jeremy Gilbert em The Vampire Diaries, mas nunca acreditei que isso fosse acontecer de fato. Pois bem, parece que, finalmente, os produtores do seriado acordaram em si e o menino-sem-função partiu dessa pra uma melhor.
Não que eu não gostasse do personagem. Na época em que o indivíduo era emo e queria ser transformado em vampiro, até que me garantiu boas risadas. Mas quando transformaram o Jeremy em galã de novela mexicana que pega todo mundo, passei a bocejar cada vez que ele aparecia em alguma cena.
E aí que a Elena Gilbert perdeu sua humanidade e, em um show de interpretação da Nina Dobrev (só que não), tivemos um fim de um episódio que deveria ser supertriste (para os personagens, que fique claro, os fãs foram a loucura!), mas, ao invés disso, foi simplesmente vazio. Se soubesse que a Elena iria ficar com mais cara de mosca morta ainda, teria torcido para ela morrer e não o pobre irmãozinho. Aliás, alguém mais achou que ela seria uma excelente zumbi em The Walking Dead?
De qualquer maneira, fiquei algumas semanas sem assistir aos episódios de The Vampire Diaries depois desse fato, mas ontem resolvi dar uma chance aos que faltaram. Melhor decisão de todas! Os roteiristas devem ter se cansado da Elena-sonsa mesmo, porque a menina endoidou e resolveu sair matando humanos por aí, dando festas pro pessoal do colégio e, acredite se quiser, se unindo com a linda da Rebekah. Até mudar o cabelo, ela mudou, e tirou aquele visual de vaca-lambida que a Katherine vambitch odeia.
Falando em Katherine, devemos ver a doppelgänger dando as caras em breve para tornar tudo mais divertido. Com a saída, mesmo que temporária, de Tyler, além disso, as chances de The Vampire Diaries sair dessa história chata e morna e dar uma reviravolta é bem provável. Agora só falta o Stefan morrer e a Caroline finalmente ficar com o Klaus para eu poder ir dormir feliz. Vamos aguardar!

26 de março de 2013

Qual é o objeto mais importante da sua vida?

Responda rapidamente!
Talvez um celular? Um computador? Um caderno? Ou sua televisão?

Às vezes, parece que tudo está dando errado na sua vida. O cabelo que não fica bom, o amor que não dá mais certo, a roupa que deixou de servir, a pessoa que bateu no seu carro... E aí a gente tem uma vontade absurda de fugir, de largar tudo e falar "cansei". Você já parou para pensar que aquilo que mais te incomoda no dia a dia pode não ser tão importante assim? Tudo bem, na sua realidade, talvez seja. Mas em relação à realidade dos outros?
O site Hypeness publicou estes dias uma matéria sobre o projeto do fotojornalista Brian Sokol - o The Most Important Thing. Brian foi até o Sudão do Sul perguntar aos refugiados qual era o objeto mais importante de suas vidas. As respostas, impressionantes, foram muito além do que imaginaríamos: objetos simples que, na nossa realidade, praticamente não têm valor nenhum. É para refletir!


Esta é Dowla. Ela tem apenas 22 anos e, tão nova, disse ao fotojornalista que o objeto mais importante de sua vida é este tronco de madeira que a ajuda carregar os filhos quando eles não têm mais condições de andar.


Hasan não sabe exatamente quantos anos têm, mas é um número entre 60 e 70 anos. Para ele, o objeto mais importante de todos é esta carteira, que agora está vazia, mas o ajudou a alimentar sua família durante os 25 dias de viagem até às fronteiras do Sudão do Sul.


Maria, por sua vez, com apenas 10 anos, afirmou a Brian que o objeto mais importante de sua vida é este recipiente de água.

Para ter acesso às outras fotos do projeto, clique aqui.

25 de março de 2013

St. Louis Burger: vale muito a pena conhecer!

Se tem uma coisa que eu gosto de fazer frequentemente é sair para comer. E São Paulo, com toda essa mistura de gente, é a cidade perfeita para encontrar todo tipo de comida possível. Se você é louco pela cultura norte-americana, mas nunca teve a oportunidade de ir aos Estados Unidos, saiba que, bem próximo à Avenida Paulista, há uma hamburgueria que te transporta imediatamente para nosso vizinho do norte. O St. Louis Burger.


Resolvi ir ao St. Louis sábado com meu namorado e posso dizer que foi uma experiência fantástica. Já havia ouvido falar muito dessa hamburgueria, mas sempre acabava escolhendo outra para ir. Perda de tempo, porque até hoje não encontrei um hambúrguer tão delicioso quanto o deles!

Se você está pensando em ir visitar o St. Louis, saiba que é bom chegar cedo. Por ter cerca de 10 mesas, a fila de espera é grande. Cheguei por volta das 21h e só consegui entrar às 22h30, então não vá caso deseje uma refeição rápida. De fato, é chato esperar, mas cada minuto é válido para saborear as delícias do lugar.


Fomos já sabendo o que iríamos pedir. O St. Louis disponibiliza seu cardápio no site e já tínhamos dado uma olhada antes de sair de casa. Para começar, pedimos a porção Half & Half, de batatas-fritas e onion rings, o milk shake de Ovomaltine e a famosa limonada com framboesas que todo mundo fala tão bem. As batatas-fritas estavam uma delícia, crocantes por fora e macias por dentro, mas o que mais me chamou a atenção foram as onion rings que, sem dúvida, foram as mais saborosas que já comi na vida! Supercrocantes, sequinhas e ligeiramente adocicadas: dá água na boca só de pensar. Em relação às bebidas, a limonada com framboesas é mesmo muito gostosa, bem azedinha! Mas o milk shake, mesmo muito bom, era um pouco pequeno em relação a outras hamburguerias. Acho que não pediria de novo.

Na hora de pedir os lanches, não tive dúvida. Como adoro pimenta, pedi o Pepper Crust (hambúrguer de 220g grelhado com crosta de pimenta do reino, queijo suíço, cebola grelhada, batata palha, pickles e honey dijon mayo), mas sem batata palha, pois acho que não combina tanto com sanduíche. Meu namorado, por sua vez, pediu o The Ring (hambúrguer de 220g, queijo cheddar, bacon, molho BBQ e rodela crocante de onion ring), sem a cebola.



Difícil descrever o que foi morder os lanches (porque, claro, experimentei o com bacon também). Mas, sem dúvida, foi o melhor hambúrguer que já comi aqui em São Paulo. A carne muito macia e grelhada ao ponto parecia que derretia na boca. No caso do meu lanche, além disso, a mistura da pimenta com maionese de mostarda e mel deu um sabor especial. Vale muito a pena!

Para terminar, claro que não podíamos ir embora sem experimentar a famosa apple pie do St. Louis Burger. E, mais uma vez, a hamburgueria não nos decepcionou. Um pedaço deu tranquilamente para nós dois e a torta, quentinha, mas com a massa supercrocante fez um belo par com o sorvete de creme e o chantilly. Nota máxima para o lugar! Certamente irei mais vezes.

St. Louis Burger

Endereço: Rua Batataes, 242 - Jardim Paulista - São Paulo
Telefone: (11) 3051-3435 (não aceita reservas, nem faz delivery)

20 de março de 2013

Senhor dos Anéis: você conhece todos os personagens?

Eu não gosto de O Senhor dos Anéis, nunca gostei. E olha que até tentei ler os livros e assistir aos filmes. No entanto, não posso negar que J. R. R. Tolkien era um gênio e que o mundo que ele criou é simplesmente sensacional. Quem não se lembra dos engraçados hobbits e dos misteriosos elfos? Sem contar, claro, os galãs que interpretaram os personagens no cinema.
Muita gente não sabe, mas o autor nasceu na África e mudou apenas com três anos para a Inglaterra. E, apesar de O Senhor dos Anéis ser sua obra mais conhecida, O Silmarillion é considerada sua principal criação. Além disso, Tolkien era amigo íntimo de C. S. Lewis, o autor da famosa coleção As Crônicas de Narnia. Os dois conversavam muito sobre os seus livros e, frequentemente, davam pitacos um na obra do outro.
De qualquer maneira, mesmo que não goste da série, você sabe que o mundo criado por Tolkien possui milhares de personagens, certo? Para ter uma noção básica, em algumas cenas dos filmes de O Senhor dos Anéis foram usados 20 mil figurantes! Por isso, um fã sueco resolveu simplesmente criar uma árvore genealógica de todos os seres da Terra Média.
Segundo a Superinteressante, o brilhante Emil Johansson leu a trilogia aos 11 anos e aí resolveu investigar a linhagem das criaturas. O resultado, chamado The Lord of the Rings Project, é uma árvore genealógica com mais de 800 personagens! Mas só por enquanto, já que todo mundo pode contribuir se quiser. Incrível, não?

19 de março de 2013

Liberdade, vida nova

Desde pequena, eu sempre tive tudo planejado. Sabia exatamente o que iria acontecer no dia seguinte, no próximo mês e até no fim do ano. Não me lembro de uma época em que eu me senti tão perdida quanto o final da universidade. Quer dizer, a época do vestibular foi bem complicada, antes de escolher o Jornalismo eu passei por mil outros cursos, mas o que estava por vir eu já sabia. Faria uma graduação de qualquer maneira.
Quando foi chegando o fim da faculdade, de repente me vi sem saber o que aconteceria. Não estava certo se eu seria efetivada na empresa em que estagiava, mas havia grandes chances de eu perder o emprego. Eu tinha decidido não fazer pós-graduação ou mestrado por enquanto, mesmo com meus pais insistindo para que eu não parasse de estudar.
O dia da apresentação do TCC chegou, o último dia de aula... E aí os últimos dias do estágio. Como a maioria sabe, não fui efetivada e achei que esse seria o fim do mundo. Sem emprego e recém-formada? Mas me aliviou saber que 70% da turma que havia se formado comigo estava passando pela mesma situação. Triste, mas reconfortante.
2012 acabou, aí chegou 2013 e, pela primeira vez, não fiz promessas grandes de fim de ano. Claro, prometi que não pararia de malhar e que manteria os amigos por perto, mas apenas promessas simples e próximas da minha realidade.
As férias chegaram e a ideia de que ela não teria um fim certo me assustou. Ué, sempre entrei de férias sabendo quando voltaria à rotina normal. Dessa vez, foi diferente. E se o emprego novo demorasse pra chegar? Eu não aguentava mais ficar em casa!
Intensifiquei a ida à academia, comecei a comer certinho e a ler mil livros por mês... Voltei a atualizar o blog frequentemente, conheci pessoas novas e me apoiei nas antigas. Pois bem, o emprego novo veio. E nem demorou tanto assim. 2013, por mais que eu achasse que não, iniciou de uma maneira sensacional. 2012 foi bom, de verdade, um dos melhores anos da minha vida. Mas este ano mal começou e já tem me surpreendido mais do que qualquer outro.
Fazia muito tempo que eu não acordava feliz "sem" motivos...


18 de março de 2013

Veronica Mars está de volta!

Há alguns dias, reclamei que não conseguia mais encontrar nenhuma série legal para ver. Tinha começado várias que todo mundo adora, mas empacado nos primeiros capítulos. No entanto, resolvi dar uma chance a uma que, apesar de antiga, muita gente ainda assiste: Veronica Mars. Dito e feito! Viciei na história da loirinha e, em menos de duas semanas, acabei a primeira temporada.

Veronica Mars (Kristen Bell) conta a história de uma menina que possui tudo: uma família estabilizada, um namorado rico e bonito e amigos que são a elite do colégio em que estudam. No entanto, a menina vê a cidade toda se voltar contra ela quando sua melhor-amiga é assassinada. Acontece que o pai de Veronica é, na época, o xerife da cidade, e o responsável por acusar de assassino o pai da vítima. Quando uma outra pessoa confessa ser o mandante do crime, Veronica perde o namorado, os amigos e até mesmo a mãe, que não aguenta a pressão da cidade e vai embora. A partir daí, ela passa a ajudar o pai com suas investigações particulares e tenta se virar em meio a olhares tortos e comentários maldosos. Lógico que, como uma boa detetive, ela não acredita que o rapaz que confessou o crime é, de fato, quem matou a sua amiga e, portanto, paralelamente à sua vida "normal", ela tenta desvendar o assassinato de Lily.

O legal de Veronica Mars é que, apesar de cada episódio possuir um mistério para ser desvendado, há uma história por trás que faz com que todos eles se conectem de alguma maneira. Na primeira temporada, por exemplo, você não consegue parar de assistir porque quer saber logo quem matou a melhor-amiga de Veronica.

Apesar de ter feito muito sucesso na época, Veronica Mars só teve três temporadas. Ainda não acabei o seriado todo, mas li resenhas de pessoas que afirmaram que na terceira temporada a série perde um pouco da sua essência mesmo. De qualquer maneira, é uma ótima distração, ainda mais agora que o friozinho aparentemente chegou para ficar.
Aproveitando a pauta, saiu semana passada no Seriemaníacos uma notícia de que farão um filme de Veronica Mars! Apesar da Warner (detentora dos direitos da série) não achar que havia um público grande o suficiente para justificar o investimento, Rob Thomas, o criador da série, e a atriz Kristen Bell lançaram uma campanha para fazer o filme se tornar realidade. Por meio do site Kickstarter, eles bateram a meta de 2 milhões de dólares em um dia e prometeram que o filme vai ao ar em 2014. Mal posso esperar!


10 de março de 2013

Cidade estranha, com gente esquisita

Paulistano é um bicho engraçado. Odeia São Paulo, fala mal, diz que é suja, sem árvores e com cheiro ruim, mas, se alguma pessoa que não é daqui falar que a cidade não presta, sai debaixo! Fala palavrão, grita e até dá porrada.

No trânsito, paulistano se sente como o dono do mundo, corta todos os carros, buzina, acelera pra assustar pedestre e ai de alguém se tentar entrar na sua frente: vira um bicho macho. Ter carro, para paulistano, é sinal de status. Pode estar devendo meses de aluguel, mas se tem o carro da moda, então tudo fica bem. Na rua, só se enxerga preto, prata e branco. Carro amarelo já foi bonito, hoje é feio. Carro branco já foi táxi, hoje é coisa de quem tem bom gosto. Vai entender.

Paulistano que é paulistano sabe que sua praia fica na Avenida Paulista. Durante a semana, o lugar é um caos, as pessoas se atropelam e disputam lugar com os carros na rua. Aos fins de semana, contudo, é um ótimo lugar para relaxar tomando aqueeela cervejinha gelada. Mas, atenção: em época de Natal, fique longe! Paulistano adora dar uma volta para ver a decoração da avenida e pobre daqueles que só querem chegar em casa logo.

Paulistano adora ir na 25 de março comprar muamba, mas depois reclama que o relógio de 10 reais molhou e parou de funcionar. Adora ir ao mercadão no centro comer o melhor pastel de bacalhau do mundo e o maior sanduíche de mortadela, mas pede coca-cola light para acompanhar. E compra milhares de brincos por 70 centavos, mas passa base de unha nele para não inflamar a orelha.

Paulistano é esquisito mesmo. Tem mania boba, insiste em coisas sem sentido e tem uma relação instável com a cidade de São Paulo. Uma hora ama, outra odeia, outra acha que aqui é um lugar bom só para turista. No entanto, ama a sua cidade como ninguém outro e, ao ser perguntado se gostaria de se mudar, responde: até que eu gostaria, mas não há lugar como São Paulo...

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