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15 de julho de 2015

A gente não precisa gostar de tudo o que é bom, nem odiar tudo o que é ruim

Muita gente estranha quando eu dou minha opinião sobre algum livro, filme ou banda e falo que não gostei, mas admito que é bom. Isso acontece porque a maioria das pessoas realmente acredita que se é algo é bom, obrigatoriamente é preciso gostar dele e que, se algo é ruim, a gente automaticamente precisa não gostar.

Ficou confuso? Então veja só: eu admito que Nirvana ou Beatles, por exemplo, eram ótimas bandas. E acho que eles merecem, mesmo, todo o sucesso que possuem até hoje. Mas eu não gosto. E isso não significa, em nenhum momento, que eles são ruins. Ao contrário: apenas não me agradam, simples assim.

eu quando gosto de algo
Falar que algo é ruim, por sua vez, é um pouco mais complexo, justamente por causa daquela velha história: cada um tem seu gosto específico e a gente normalmente fica ofendido quando ouve que uma banda ou um livro que a gente ama é ruim - mesmo que, às vezes, a gente saiba que eles são ruins mesmo. Bom gosto, por isso, é relativo. E isso é algo incrível, porque se todo mundo tivesse os mesmos gostos e fosse apaixonado pelas mesmas coisas, o mundo seria booooring.

Há também algumas bandas, livros, autores ou seriados que, por unanimidade, são considerados bons. Talvez eles tenham conseguido, de alguma maneira, agradar a maior parte da humanidade, mas eu particularmente acho que o hype em torno deles acaba sendo tão grande que a gente fica com receio de ir contra a maré e falar: não gostei. Game of Thrones, Breaking Bad, os próprios Beatles ou, sei lá, brigadeiro e bacon - quantas pessoas você já ouviu falando que não gostam? Ou, pior: que são ruins?

eu quando não gosto de algo
É complicado dar sua opinião justamente por causa disso. A gente nunca sabe quando vai agradar ou não alguém. Mesmo assim, continuo achando que existem coisas boas que eu não gosto, assim como existem coisas ruim que eu amo - e não tenho vergonha nenhuma de assumir. E você, o que acha? :)

29 de novembro de 2013

A essência de Jennifer Lawrence

Num mundo em que a fama é mais importante do que a essência, é um pouco difícil dizer quem é verdadeiro e quem não é. Esses dias, conversando com algumas pessoas, ficou ainda mais claro para mim que aquilo que vemos atrás das câmeras é apenas um pedacinho da pessoa que existe lá.

Veja bem, não estou tentando defender algum artista. Acho que, uma hora ou outra, a essência de cada um de nós transparece, mesmo que não queiramos. E são desses momentos que a gente mais gosta.


Jennifer Lawrence (diva ) vem se mostrado, ao longo deste ano, como uma pessoa diferente do padrão hollywoodiano de ser. Ela caiu em apresentações de gala, mostrou o dedo do meio em discursos e tirou os sapatos no meio de entrevistas. Ela burla as regras, mas isso não significa que seja assim de fato.

Eu adoro a atriz. Mesmo. Depois de Em Chamas, ela se tornou a minha favorita (sorry, Emma Watson). Mas quem me garante que o que vemos por aí, essa "menina-contra-os-padrões", não é mais uma jogada de marketing de relações públicas muito bem (ou mal) intencionados?


Acho muito, muito legal esse jeito espalhafatoso dela de ser. Acaba com a ideia de que no tapete vermelho todo mundo é um monte de bonequinho perfeito e educado. E seria extremamente decepcionante, para mim, descobrir que ela não é, na verdade, desse jeito que vem mostrando ser nos últimos tempos. Afinal, esse mundo em que a gente vive precisa, sim, de alguém como a Jennifer Lawrence, né?
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