Quanta coisa acontece em seis
meses, não é? Faz tanto tempo que eu não posto aqui que tenho milhões de
novidades para contar. A mais importante delas, no entanto, eu só vou revelar
daqui a um tempinho! ;)
Como havia prometido para mim
mesma, em 2014 estou lendo muito mais do que estava antes! E, nesse tempo que
passou, li inúmeros livros: a continuação de Divergente – que eu não recomendo porque odiei o final, Morte Súbita da J. K. Rowling, Lembra de
mim? da Sophie Kinsella, Bling Ring, As Vantagens de
Ser Invisível, Quem É Você, Alasca?
do John Green... Então, caso vocês
queiram a resenha de algum deles, é só falar!
O último livro que li foi Cheio de Charme, da Marian Keyes, a mesma autora de Sushi e Melancia. A história, como tantas outras dela, fala sobre a superação
de problemas que, embora algumas pessoas não conheçam ou nunca tenham
presenciado, existem e afetam muitos por aí. No caso do livro, não vou falar
qual problema é esse, porque ele vai sendo explicado ao longo do enredo, no
entanto, já adianto: é um pouco incômodo aceitar que algumas pessoas passam por
isso sem agir – o que não significa que a gente não saiba que existam essas
pessoas. O problema é que “vivenciar” tal problema, mesmo que através da
leitura, torna tudo muito mais real e impressionante.
Cheio de Charme é escrito através do ponto de vista de três
mulheres principais, Lola, Grace e Marnie, que possuem uma semelhança: a
presença, em alguma parte de suas vidas, de Paddy, um famoso e mulherengo político. E, talvez pela história ter
sido contada de forma fragmentada, além do fato de que ela possui quase 800
páginas, eu demorei bastante para terminá-la.
Tudo começa com Lola descobrindo que seu namorado, o
político Paddy, está prestes a se
casar... Com outra! Então, depois de muito correr atrás dele, ela resolve tirar
merecidas férias em uma cabana no interior. Aos poucos, então, Grace aparece na sua vida e, através
dela, conhecemos também Marnie, que
se relacionou com Paddy no passado.
O livro, embora denso e bastante
longo, é bem legal! A narrativa é fluida, de modo que eu conseguia ler mais de
100 páginas por dia facilmente, no entanto o final deixou um pouco a desejar.
Não vou contar o que acontece, é claro, mas eu não sou muito fã de histórias que
não concluem suas tramas – como foi o caso de Morte Súbita também, por exemplo –, então acho que mais algo
deveria ter acontecido.
De qualquer maneira, Marian Keyes, através de Cheio de Charme, aborda um assunto que
grande parte da população simplesmente finge que não acontece e, com sua
narrativa leve, acaba levando o leitor a uma parte dos relacionamentos que às vezes
a gente deixa escondido. Não se deixe assustar pelas numerosas páginas, nem
pela história um pouco sem sal no início, viu? Vale a pena!
o que achou de "morte súbita?"
ResponderExcluirVou fazer uma resenha sobre ele, Cris! :)
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