Acabei de ler Cidades de Papel, do John Green, neste instante e ainda estou tentando digerir a história. Não sou nenhuma especialista no autor e, embora Teorema Katherine tenha me conquistado muito mais rapidamente e intensamente, é visível um amadurecimento dele neste último livro. Se, em Teorema Katherine, temos um final feliz para a história, em Cidades de Papel o fim é muito mais complexo. Além disso, apesar da escrita de John Green continuar leve e fluida, este livro é muito mais profundo e reflexivo que o outro que eu li.
Margo e Q vivem em Orlando e levam uma vida perfeita. Estão prestes a acabar o colégio e ir para a faculdade. Têm amigos, vão a festas e Q, pelo menos, é o orgulho de seus pais. Um dia, Margo desaparece, mais uma vez, mas dessa vez não volta. Q, então, passa a encontrar diversas pistas e a segui-las a fim de achar a menina.
Comecei a ler este livro imaginando ser tão bobinho quanto Teorema Katherine. Uma aventura adolescente. No entanto, as reflexões dos personagens me fizeram enxergar a vida, e também o futuro, de uma maneira completamente diferente. Eu me identifiquei completamente com a Margo. Afinal, quem é que determinou que, para a vida ser perfeita, é preciso estudar, ir para a faculdade, arranjar um trabalho bom e ter filhos?
É muito difícil ir embora - até você ir embora de fato. E então ir embora se torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo.
O livro algumas vezes é bem parado. E eu até demorei para lê-lo, se comparar com Teorema Katherine, por exemplo. Mas possui uma história bem legal, que me fez repensar bastante coisa que já fiz ou quero fazer. Até pensei, em alguns momentos, que John Green estava supervalorizado, mas ao final ficou claro para mim, mais uma vez, porque o autor possui tantos fãs ao redor do mundo. Mesmo com histórias simples, os personagens são complexos, com profundidades diferentes e completamente indentificáveis com a realidade. De novo: vale a pena ler.
Eu estou com 'Quem é você, Alasca?' para ler aqui ainda, to louca pra ler. E todo mundo tá dizendo que é um livro bom, mas depende de cada um. Por exemplo, a minha amiga não gostou muito, porque ela se desanimava no meio da leitura e parava de ler e tinha que começar tudo de novo. Gostei da resenha!
ResponderExcluirBitocas!
www.likeparadise.com.br