Como vocês já devem ter percebido aqui, o tipo de livro que eu mais amo ler é fantasia. Adoro mundos criados, personagens que não existiriam na vida real e muita, muita criatividade. No entanto, coloquei uma meta pra mim este ano: ler todos os livros que comprei e não li, para só depois poder comprar outros.
Como quero logo a continuação de Percy Jackson e os Heróis do Olimpo, além da série completa de Instrumentos Mortais <3, já comecei a ler logo os livros que estavam parados em casa sem ninguém tocar. Em duas semanas, simplesmente devorei Os Homens que não Amavam as Mulheres, da trilogia Millenium, e este se tornou, sem dúvida alguma, um dos meus livros favoritos.
Os Homens que não Amavam as Mulheres conta a história de Mikael Blomkvist, um jornalista sueco que acaba sendo condenado por difamação. Ele é dono de uma revista e recebe uma proposta para escrever a biografia de um velho rico, mas posteriormente descobre que, na verdade, precisa descobrir o que houve com a sobrinha do senhor que, 40 anos antes, desapareceu de uma ilha com as saídas bloqueadas sem deixar qualquer vestígio.
Confesso que, de início, o livro não me conquistou. Eu o comprei no começo do ano e li umas 50 páginas, mas acabou ficando de lado e só esse mês voltei a lê-lo. O autor, o jornalista sueco Stieg Larsson, não tem uma escrita muito fácil, já que é bastante detalhista, e, além disso, os nomes dos personagens possuem tantas consoantes que é difícil reconhecê-los logo de cara.
De qualquer maneira, eu recomendo, e muito, o livro. Depois que a história começou a fluir, eu li as mais de 500 páginas em uma semana e todo momento de folga que eu possuía acabava lendo um ou dois capítulos. Os personagens são cativantes, especialmente a Lisbeth Salander, uma investigadora bem estranha por quem eu me apaixonei logo de cara. Agora, preciso acabar de ler os livros que possuo em casa pra comprar os dois outros volumes da trilogia Millenium: A Menina que Brincava com Fogo e A Rainha do Castelo de Ar. Não vejo a hora!